Diferentemente de Fabio Porchat e outros nomes que têm uma pegada humorística muito forte, Gustavo Mendes, que ascendeu na carreira após começar a imitar Dilma Rousseff e a atuar em programas de TV como "Casseta & Planeta Vai Fundo", "Treme Treme" e "Xilindró", na Globo e Multishow, respectivamente, não quis saber de "passar pano" para Léo Lins. Para quem está perdido no enredo, o ex-integrante do "The Noite", de Danilo Gentili, do SBT, teve conteúdo suspenso do YouTube por decisão do Ministério Público.
Do tipo que não costuma fugir ao enfrentamento, Gustavo Mendes
disse entender que o humor contribui na discussão de temas tabu e se apresenta como transgressor, "mas não pode ser criminoso". Por isso, não defenderia "colegas" com posicionamentos racistas, transfóbicos ou capacitistas. "Trocamos o 'olha que engraçado isso que ele falou!' por 'olha o que ele falou'. Desculpa, mas o 'vitimismo comercial' desse cara não me convence", pontuou. Para entornar o caldo, acrescentou: "Se queriam tanto um posicionamento, está posicionado".