Gustavo Mendes e Léo Lins
Reprodução/Instagram
Gustavo Mendes e Léo Lins


Diferentemente de Fabio Porchat e outros nomes que têm uma pegada humorística muito forte, Gustavo Mendes, que ascendeu na carreira após começar a imitar Dilma Rousseff e a atuar em programas de TV como "Casseta & Planeta Vai Fundo", "Treme Treme" e "Xilindró", na Globo e Multishow, respectivamente, não quis saber de "passar pano" para Léo Lins. Para quem está perdido no enredo, o ex-integrante do "The Noite", de Danilo Gentili, do SBT, teve conteúdo suspenso do YouTube por decisão do Ministério Público.

A juíza Gina Fonseca Correa ressaltou, na medida cautelar, que as piadas do comediante no vídeo do especial intitulado "Perturbador", que ocorreu em Curitiba, tinha mais de três milhões de visualizações e estava disponível desde dezembro do ano passado em seu canal oficial, estariam reproduzindo discursos repudiados atualmente. A magistrada ainda citou que o artista abordou assuntos como minorias, perseguição religiosa, escravidão e pessoas com deficiência, o que ele caracterizou como "censura" .


Gustavo Mendes
Reprodução/Instagram
Gustavo Mendes

Do tipo que não costuma fugir ao enfrentamento, Gustavo Mendes disse entender que o humor contribui na discussão de temas tabu e se apresenta como transgressor, "mas não pode ser criminoso". Por isso, não defenderia "colegas" com posicionamentos racistas, transfóbicos ou capacitistas. "Trocamos o 'olha que engraçado isso que ele falou!' por 'olha o que ele falou'. Desculpa, mas o 'vitimismo comercial' desse cara não me convence", pontuou. Para entornar o caldo, acrescentou: "Se queriam tanto um posicionamento, está posicionado".


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