Marcelo de Carvalho segue com a língua solta (e afiada) para os lados do Twitter. A última do empresário e apresentador da emissora de Osasco foi compartilhar o esclarecimento de Reynaldo Gianecchini a respeito de sua declaração sobre a comunidade LGBTQIAP+ no programa "Conversa com Bial", da Globo, na semana passada, e questionar a constante evolução do monograma (inicialmente chamado de GLS) usado para designar diversas minorias sexuais e de gênero.
"A cada dia aumenta uma letra. Daqui a pouco você vai ter que falar o alfabeto inteiro embaralhado. Alguém poderia por gentileza me dizer o que significa cada uma delas e quando apareceu esse P+?", escreveu o ex de Luciana Gimenez no microblog, intensificando um debate. Não demorou para os internautas começarem a interagir na publicação: enquanto alguns acharam graça, entraram na onda e responderam de forma jocosa, outros não pouparam nas críticas.
Contudo, ao ler "você está atrasadíssimo. Além do P, existe o N. Só não me pergunte o que é isso", o comandante do "Mega Senha" indagou, surpreso, a existência do N. Na verdade, tem! Mas, antes de embarcar nas cores do arco-íris e no significado do "amontoado de letrinhas", é preciso entender que a atualização se deu porque o acrônimo se mostrava ultrapassado e excludente. É que, apesar de hoje haver mais informação, visibilidade e engajamento da sociedade no combate ao preconceito contra pessoas pela sua orientação sexual, há muito ainda a ser feito. Vamos lá?
L: Lésbicas
(mulheres que se relacionam com outras);
G: Gays (homens que se relacionam com outros);
B: Bissexuais (os que se relacionam com ambos os sexos);
T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);
Q: Queer (aqueles que transitam entre os gêneros, como as drag queens);
I: Interssexo (pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);
A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);
P: Panssexuais (os que se relacionam com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);
N: Não binário (sem gênero);
+: (o sinal denota tudo no espectro do gênero e sexualidade que as letras não descrevem).