Responsável por exaltar a importância da cultura baiana no cenário de filmes nacionais , a sequência “Ó Pai, Ó 2” chega aos cinemas brasileiros no dia 23 de novembro. A obra marca o retorno do elenco após 15 anos do lançamento de “Ó Pai, Ó” (2007), agora com um novo enredo.
As cenas foram ambientadas no Centro Histórico de Salvador, ainda em 2022. Dessa vez, o roteiro da produção — assinado por Elísio Lopes Jr., Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira com colaboração de Luciana Souza, Rafael Primot e Dodô Azevedo — se ancora novamente no Bando de Teatro Olodum, uma das companhias teatrais baianas de maior influência artística do Brasil.
“Fazemos comédia, mas tem uma carga de peso, uma verdade, um sentimento. Nesse roteiro, a gente fez questão de que todas as referências fossem pretas e que tudo o que está no entorno e que inspira o filme fosse nosso. Acredito que isso vai refletir em quem vai assistir nas telas”, explica Elísio Lopes Jr., um dos roteiristas.
Em relação ao processo de elaboração do longa, que será distribuído pela H2O Films, a diretora Viviane Ferreira cita a “esperança” como um elemento-chave. “Falávamos durante todo o tempo que era importante ‘esperançar’, entendendo a esperança como verbo e que o país atravessou momentos muito difíceis, saindo de 2 anos de pandemia”, argumenta.
Elenco de peso
A história de “Ó Pai, Ó 2” será contada a partir da interpretação de nomes consolidados na indústria artística, tanto televisiva, como cinematográfica . Dira Paes (Psilene), Lázaro Ramos (Roque), Tânia Toko (Neusão), Cássia Valle (Mãe Raimunda), Edvana Carvalho (Lúcia) e Jorge Washington (Seu Matias) são alguns dos atores que integram o elenco.
Lázaro Ramos comenta o processo de vivenciar Roque no primeiro e segundo filme: “Sempre muito emocionante, principalmente porque, quando volto para o Bando, me vejo como um menino de 15 anos de idade diante de seus ídolos”.
Questionado pelo iG Gente durante a coletiva de imprensa da obra sobre a possibilidade de um terceiro filme, o ator brincou que os temas poderiam ser desenvolvidos em uma “novela”
, porém reiterou que, “no momento”, precisa avaliar a recepção dos espectadores e do próprio Bando de Teatro Olodum, destacando que um terceiro filme não está sendo planejado.
“Vai ser uma novela! Tem muita história para contar, diretora, elenco. Vai ser uma novela, o projeto é esse. Brincadeira! Não tem nenhum projeto, não. No momento, vamos trazer essa história [de ‘Ó Pai, Ó 2’] e ver como o público vai receber e também o que está no coração dos criadores”, ressalta.
Dira Paes, que vivencia Psilene, fala da repercussão que o filme alcançou e como o sucesso do primeiro longa-metragem foi importante na trajetória dela como intérprete. “O filme se perpetua e sempre foi atual”, pondera.
“‘Ó Pai, Ó’ é um dos filmes que eu fiz e mais sou lembrada nas ruas. Parece que não houve hiato entre ‘Ó, Pai Ó’ e ‘Ó Pai, Ó 2’. Isso senti também quando a nova geração sabia quem eu era, quem era a Psilene”, salienta ela, que gravou a trama após “Pantanal”, novela da Rede Globo na qual vivenciou Filó.
Com estreia prevista para o dia 23 de novembro, “Ó Pai, Ó 2” retorna às telonas exaltando as brasilidades da cultura brasileira com foco no Bando de Teatro Olodum. A trama central se dá nos preparativos para a festa de Iemanjá, além das tradicionais fofocas, confusões e polêmicas cômicas já conhecidas pelo público na primeira produção.
Assista ao trailer: