Lembrado principalmente por suas atuações na infância, nos filmes da franquia "Pequenos Espiões", Daryl Sabara se uniu ao grupo de atores que resolveram compartilhar vivências ocultas para tentar auxiliar quem está em situação semelhante. Em sua participação no podcast "Workin' On It", ele reviveu o começo de sua trajetória, relatando as dificuldades que enfrentou ao crescer nos holofotes e ao abusar do álcool e da maconha. Além de, é claro, dizer que a decisão de largar esses males surgiu após diálogos com a terapeuta que o acompanhava.
Por aqui, os artistas testemunharam as voltas que a vida dá, desatando nós, refazendo trajetos e promovendo conexões. Um deles é Fabio Assunção, que lidou durante um bom tempo com a dependência química e interpretou o médico David Meirelles na série "Onde Está Meu Coração", do Globoplay. Na época do lançamento, Assunção, que atualmente se mantém saudável e se considera bem resolvido quanto a essa questão, elogiou a forma como a obra foi conduzida: dissociada do crime, mostrando como o uso desenfreado de entorpecentes afeta e deixa em frangalhos também os parentes mais próximos.
Em entrevista ao site "Gshow", o galã de 51 anos, que começou o primeiro semestre do curso de ciências sociais na PUC-SP, se dá bem com os colegas de faculdade, está sempre socializando nos intervalos das aulas e é elogiado por eles, declarou que discutir o tema na ficção o ajudou pessoalmente. "Me colocar em cena e discorrer sobre isso de forma artística é melhor do que ter de postar algo em uma rede social. Fui aberto para esse trabalho, o qual acho que pode ser o mais importante da minha carreira. Exorcizei muita coisa, levei tudo de mim", confidenciou.
A narrativa de luta contra a sujeição a narcóticos é apenas um capítulo na história de Walter Casagrande, e o ex-jogador e ex-comentarista do Grupo Globo fala abertamente sobre esse período difícil. Quando esteve no programa "Converse com Outras Ideias", da GloboNews, o ex-centroavante do Corinthians afirmou que demorou para assumir a necessidade de uma resolução e que chegou a deixar de pagar a clínica de reabilitação para ser expulso. "Aprendi todas as minhas limitações e consegui substituir a maior compulsão que o viciado tem, que é o pico de prazer que a droga dá", desabafou Casão.
Quem encarou problemas parecidos, passou por terapia e ficou conhecido como exemplo de superação foi o influenciador Guilherme Mascena. Restabelecido, o empresário de 34 anos é CEO de um dos principais centros para dependentes do país, o Radar Brasil. Ao site "IstoÉ", Massena explicou que existem vários métodos a serem usados, como a desintoxicação, a psicoterapia, os medicamentos e o tratamento especializado, sendo este o mais indicado, pois vencer a "batalha sozinho não é algo fácil". "A internação é realmente importante, pois existe todo o suporte para que haja recuperação", enfatizou.