"O Rei da TV", do Star+,
streaming
de entretenimento geral da Disney na América Latina, lançada em outubro do ano passado, com a proposta de retratar a vida e a obra de Silvio Santos, não desapontou apenas o homenageado ("Não é boa, nem é ruim. É meio piada, foi muito mal feita.") e parte de sua família, mas também quem conhece, convive ou trabalha com o dono do baú.
Um exemplo disso é Danilo Gentili.
Ao postar este texto: "Cidinha (Roberta Gualda), Íris Abravanel (Leona Cavalli) e as filhas são reais, mas outros personagens foram inventados, como Cleusa (Larissa Nunes), a gerente de programação que o comunicador quase se recusou a contratar por ser uma mulher negra", o comandante do talk show "The Noite" não se intimidou.
"Isso aqui [trecho destacado em azul] é de uma canalhice absurda", começou dizendo. A partir daí, os internautas começaram a interagir na publicação. Enquanto alguns defenderam a ideia de que era "liberdade de expressão" e questionaram se Gentili
estava querendo "censurar os autores", outros escreveram frases como "perderam a mão" e "a narrativa
é absurdamente maldosa e tendenciosa".
Dividida em oito episódios, a obra ficcional é assinada pela Gullane e tem a direção-geral de Marcus Baldini. Ele, para quem não sabe, é o nome por trás da cinebiografia de Bruna Surfistinha, que foi criticada por Jair Bolsonaro durante um dos eventos comemorativos de seu governo. Na época, o então presidente chegou a afirmar que não poderia "admitir que com dinheiro público fossem feitos filmes como o dela".