Na contramão de Nizo Neto, Samantha Schmütz e Ana Paula Renault, que deixaram comentários solidários a Gustavo Mendes
após o humorista, conhecido por imitar a ex-presidente Dilma Rousseff, revelar que havia sido apedrejado durante tentativa de assalto em Minas, Marcelo Beny, o Bananinha,
de "A Praça É Nossa", do SBT, resolveu politizar.
Sem muitas delongas e numa clara referência ao gesto característico da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, ele começou pedindo para Gustavo "fazer o L". Em seguida, recorrendo a uma fala atribuída ao recém-empossado presidente, disse que os ladrões "queriam roubar o celular só para tomar uma cervejinha".
A partir daí, o companheiro de cena de Dedé Santana leu de tudo um pouco.
Foi com ênfase nessa "provocação" (aliás, o Gustavo também costuma confrontar os eleitores alinhados com os ideais de Jair Bolsonaro) que a coluna entrou em contato com Bananinha, mas o rapaz visualizou a mensagem e não respondeu. Um dos questionamentos era: "Foi real ou brincadeira?". Já o outro para saber "se os dois se conheciam e se aquele conteúdo havia gerado algum tipo de desconforto".
Pelo sim, pelo não, uma coisa é certa: em entrevista à imprensa, a Polícia Civil de Juiz de Fora afirmou que a versão apresentada
passou a ser descartada, concluindo-se que o que houve foi uma lesão corporal. Logo, as autoridades querem investigar se o comediante
agiu de má-fé em seu depoimento. Chateado com a conclusão do caso, Mendes voltou às redes sociais para se posicionar e ressaltar que está com medo da "galera extremista".