Bruce Willis
Reprodução/Instagram
Bruce Willis


O incidente na  94ª edição do Oscar  não foi o único assunto que tomou conta dos noticiários nesta semana, não.  O anúncio da aposentadoria de Bruce Willis, aos 67 anos, por sofrer de afasia, também! A informação foi compartilhada pelas filhas, a atual esposa, Emma Heming, e a ex do ator, Demi Moore, nesta quarta-feira (30) e deixou os fãs inconsoláveis.

Para entender melhor o que é o transtorno, que já acometeu as atrizes  Sharon Stone e Emilia Clarke e a promoter  Alicinha Cavalcanti, que faleceu em agosto do ano passado, o  doutor José Fernandes Vilas conversou com o site e esclareceu algumas questões sobre essa condição que rouba a capacidade de se comunicar e pode ser consequência de um AVC, um ferimento da cabeça, um tumor cerebral ou uma doença.

José Fernandes Vilas
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"A APP é considerada a quarta principal causa de demência no mundo, ficando atrás somente do Alzheimer, da demência vascular e da demência de corpos de Lewy. Seu diagnóstico deve ser feito com neurologista, associado a uma avaliação neuropsicológica, com psicólogo", disse, ressaltando que, na maior parte das ocorrências, ela se manifesta antes dos 65 anos, sendo classificada como pré-senil.

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De acordo com o  especialista, muitas vezes, a família e o próprio paciente, em fase inicial, referem-se à anomia como "problema de memória", devido ao esquecimento de nomes de coisas comuns. No entanto, também pode se manifestar por meio da dificuldade de transformar um pensamento em palavra falada ou escrita, de compreender o que é dito por quem está perto, de ler e de realizar determinados gestos. "A pessoa troca os vocábulos e não encontra o certo! Quer dizer que 'a casa é verde', mas, em vez disso, fala que 'verde é casa'", exemplificou.

Bruce Willis
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Além de destacar que os sintomas vêm de forma sorrateira e sútil,  Vilas explicou que a  afasia não foi completamente compreendida pela ciência e, por isso, ainda não há tratamento ou cura. Contudo, apesar das inconsistências nas pesquisas, acrescentou que, nesse caso, são aconselhados o uso de medicações e a estimulação neurocognitiva com fonoaudiólogo e neuropsicólogo.


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