O ator Alec Baldwin, de 66 anos, foi considerado inocente das acusações de homicídio culposo e o caso contra ele foi arquivado no último 12 de julho. Após o acidente com uma arma de fogo no set do filme Rust, que tirou a vida da diretora de fotografia Halyna Hutchins, em 2021. Uma das integrantes do juri considerou as acusações contra “sem sentido”, e disse que os promotores queriam colocar a culpa em Baldwin, por ser uma celebridade.
Martina Marquez, moradora do Novo México, nos Estados Unidos, fez parte do juri popular que analisou o caso e considerou o ator inocente. No início, assim como outros membros do juri, ela tinha dúvidas sobre a inocência do ator, mas “estava aberta a ouvir os fatos”, disse ela em entrevista à People. Com o decorrer do julgamento, ela passou a entender as acusações de indiciamento “um pouco duras” e considerou a provação como um “acidente infeliz”.
“Para começar, basta analisarmos os vídeos da câmera de lapela, não fazia sentido como eles podiam apontar dedos diretamente para ele [Baldwin] como um todo”, disse Martina. Ela descreve um dos vídeos, registrados pela câmera corporal do tenente Timoteo Benavidez, que estava presente no set de filmagens, e mostra que o ator só teve acesso ao revólver depois foi entregue pela armeira Hannah Gutierrez-Reed, que era a responsável pela manutenção das armas, e que acidentalmente a carregou com munição verdadeira,
“Não fazia sentido”, continuou Marquez. “Todos nós assistimos TV e assistimos a filmes. Você não deve realmente tocar em evidências e movê-las de um lugar para outro. Então isso me deixou desconfiada sobre a situação, porque poderia estar nas mãos de muitas pessoas no momento em que o tenente realmente as confiscou.”
A jurada disse que considera Hannah, que foi condenada a 18 meses de prisão
por homicídio culposo, como a responsável pelo acidente. Ela ainda aponta que os promotores “precisavam atribuir a culpa a alguém” e que teriam escolhido Alec Baldwin por ser uma celebridade.