O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou uma manifestação, na quarta-feira (11), pedindo a autuação de Bruno De Luca por omissão de socorro no caso do atropelamento de Kayky Brito, que aconteceu na madrugada de 2 de setembro. A decisão inicial da polícia era não indiciar o ator.
Segundo documento, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva aponta Bruno De Luca como "o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita".
Bruno é acusado de não ter se importado em saber quanto às providências que deveriam ser tomadas para ajudar Kayky e completa dizendo que não é possível eximir Bruno da responsabilidade pelo crime previsto no artigo 135 do Código Penal.
No mês passado, em depoimento à polícia civil do Rio de Janeiro, Bruno afirmou que o acidente aconteceu após se despedir de Kayky e que apenas ouviu o impacto do atropelamento, mas não sabia que o amigo era a vítima. O apresentador afirma ter descoberto apenas no dia seguinte, quando estava em São Paulo. Todavia, vídeo de câmera de segurança provou que Bruno estava próximo de Kayky quando o atropelamento aconteceu.
Relembre o caso
Ambos estavam em um quiosque na orla acompanhado de amigos, quando Kayky atravessou a rua para buscar algo em um carro. Na volta, ele foi atropelado por um carro de aplicativo que levava uma passageira e sua filha.
A polícia civil concluiu que Diones, motorista do carro dirigia a 48 quilômetros por hora, abaixo do limite de velocidade da via, que é de 70 quilômetros por hora. Segundo o inquérito, o motorista teve menos de um segundo pra reagir à passagem da vítima em frente ao carro. Por isso, o caso foi arquivado.
O ator foi encaminhado ao Hospital Miguel Couto e, posteriormente, transferido para o Copa D'Or. O artista, que chegou a ficar em estado grave, recebeu alta do hospital no dia 29 de setembro.
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