Galvão Bueno fala sobre seu futuro na TV
Mayra Dugaich
Galvão Bueno fala sobre seu futuro na TV

Na última segunda-feira (1), Galvão Bueno esteve no Roda Viva e revelou que seu atual contrato com a Globo vai até o final do ano.

Embora não tenha conversado com a emissora sobre uma possível renovação, ele descartou a aposentadoria.

Galvão Bueno fala sobre seu futuro na TV

Foto: Reprodução / TV Cultura

“Aposentar jamais. É uma coisa que nem passa pela minha cabeça. Quando você pensa em parar de trabalhar, para de viver. Aposentado da narração é mais próximo da verdade. E nem é uma aposentadoria. Eu só deixei de fazer o que já fiz por 50 anos na televisão desde a minha estreia em 1974”, afirmou.

“O narrador da Globo já entrou para o passado, mas continuo trabalhando. Tenho contrato até o final do ano. Ainda não sei o que vai acontecer”, disse.

Vale lembrar que Galvão também está presente nas redes sociais. “Tenho um canal com milhões de seguidores e ainda tenho a minha vida longe da televisão” , concluiu.

Globo exibirá versão especial do documentário ‘Galvão: Olha O Que Ele Fez’

O bordão, que ficou eternizado na voz do homem que carrega no imaginário dos brasileiros as lembranças mais marcantes do esporte nacional nas últimas quatro décadas, completa o nome da série documental Galvão: Olha O Que Ele Fez , da Globoplay , que será exibida pela primeira vez na Globo, na noite desta quarta-feira (13).

Com direção de Sidney Garambone e Gustavo Gomes , o especial mostra quem é Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno , tanto nos momentos de intimidade em família, quanto nos profissionais, em alguns momentos marcantes da sua trajetória.

Através do narrador, o material conta boa parte do que aconteceu na história do esporte brasileiro nos últimos 40 anos . A equipe do documentário viajou com Galvão para os Estados Unidos , Japão, Catar e alguns de seus refúgios, como a casa de Londrina , no Paraná , e a fazenda Candiota , no interior do Rio Grande do Sul .

Histórias desconhecidas, broncas nos bastidores e a intimidade deste carioca nascido na Tijuca , torcedor do Flamengo , que passou boa parte da infância e adolescência entre Santos e São Paulo , estão nesta produção.

No Maracanã , também passou por uma experiência inédita: assistir a um Fla-Flu como torcedor, acompanhado pelos filhos e netos, algo que nunca tinha experimentado. Galvão Bueno também voltou ao Autódromo de Suzuka , no Japão , onde Ayrton Senna (1960-1994) conquistou seus três campeonatos mundiais de Fórmula 1 . Foi também ao Rose Bowl , em Los Angeles (EUA), local onde o Brasil deu fim a um jejum de 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo. E a Doha , no Catar , onde fez sua última das 11 coberturas de Copas do Mundo pela TV Globo .

Registros que mostram bastidores de transmissão, o suporte de toda uma equipe que trabalha atrás das câmeras para auxiliar quem está falando com milhões de brasileiros e a arte de colocar no ar ao vivo uma operação por vezes tão complexa.

Quem assistir ao especial nesta quarta-feira poderá conferir como se deu a formação da personalidade, construída por uma educação por vezes mimada, conduzida por várias mãos, e marcada pela ausência paterna; assim como a euforia de narrar dois títulos mundiais da seleção brasileira. Por outro lado, também mostra a tristeza e a dor de acompanhar ao vivo a morte de um dos principais ídolos do esporte nacional e, ao mesmo tempo, de um grande amigo, Ayrton Senna . O homem que transformou e mudou o rumo de sua profissão também sofreu com o peso de conviver com o status de estrela.

Por fim, os bastidores da cobertura da Copa do Mundo de 2022 e a despedida da função de narrador da TV Globo após mais de quatro décadas. Cada roupa deste personagem icônico da TV brasileira é despida neste documentário.

O filho, o pai e o avô; o sobrinho, o marido, o amigo, o empresário e o torcedor; a fera, o genioso, o crítico e o desafeto: “Reza a lenda que algumas pessoas têm medo de mim. Eu não consigo entender o porquê”.

Além do próprio Galvão Bueno , participam do documentário nomes como os companheiros de trabalho que viram de perto a construção deste fenômeno, como Boni, Arnaldo Cezar Coelho, Reginaldo Leme, Casagrande, Júnior, Tino Marcos, Marcos Uchôa, William Bonner , entre outros. Atletas que tiveram suas conquistas eternizadas na sua voz, como Hortência, Ronaldo, Romário, Cafu e Kaká . E a família, aquela que conhece a intimidade, e também a que mais sofreu com a sua ausência.

“Chegar ao sucesso não é tão difícil. O mais difícil é saber conviver com o sucesso”, observa Galvão Bueno .

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