Ronaldo Esper, que continua contratado da RecordTV, onde faz uma participação quinzenal no matinal "Hoje Em Dia", mostrou que o apelido de "rei das agulhadas" não foi dado à toa. O estilista, de 79 anos, deixou isso nítido em sua ida ao podcast "Hello Val", da empresária Val Marchiori, nesta quarta-feira (15).
Entre as revelações, o veterano expôs que Clodovil Hernandes não era uma pessoa normal. "Totalmente anormal. Bobo da corte, que tocava o bumbo e todo mundo dançava. Eu ganhei um processo pós-morte dele. O inventário me pagou. Isso porque me chamou de ladrão [na ação, Ronaldo acusou Clô de ter dito a uma revista que havia roubado obras de arte na Itália, local em que morou]".
Ainda sobre a "rivalidade" com o ex-deputado federal, falecido em março de 2009, entregou que Clodovil batia na mãe: "Em certo jantar, ele simplesmente jogou um prato de comida na cara dela e disse: 'Vá para o seu quarto trocar essa roupa, porque faço peças maravilhosas, e a senhora está vestida desse jeito'". Por ter explanado esse incidente na TV, o imbróglio foi parar no tribunal.
Outro tema que rendeu bastante foi o seu desligamento da atração de Luciana Gimenez na RedeTV!. "A Adriane Galisteu foi vítima dela" (nesse intervalo, Esper pega o livro de Sergio Di Vicentin, ex-maquiador da apresentadora, e lê o trecho no qual menciona que era obrigado a cutucá-la). Em seguida, confidenciou que Gimenez foi uma grande decepção. "Ela ficou com ciúmes do sucesso do quadro que fazia no 'Superpop'. Entretanto, não tenho raiva nenhuma."
Por fim, relatou não acreditar em amor e alegou não ser mais gay ("Faz tempo que não faço sexo. Até esqueci como é"). Também elogiou a simplicidade de Marchiori, jogou luz a casos amorosos nunca propagandeados e ainda relembrou o dia em que foi absolvido no episódio do furto de dois vasos ("Não eram de mármore") do cemitério do Araçá, em São Paulo.