
"Realizei um sonho! Sim, vocês acompanharam esse processo e sabem quanto é importante para mim e como isso mexia com minha autoestima e saúde. Foi um sucesso! O meu corpo está reagindo bem." Essas foram as palavras de Gutierrez Castro, idealizador da personagem Leuriscleia, que substituiu Mara Maravilha no Jogo dos Pontinhos, do SBT, depois de passar pela cirurgia ortognática.

No dia 22 de julho, o humorista celebrou um mês de uma nova etapa da sua vida. "Ainda não estou me reconhecendo, parece que a ficha não caiu, mas é normal. Aos poucos, tudo vai se alinhando. Um dia de cada vez!", escreveu nas redes sociais, aos risos. Em outras palavras, a ortognática é uma possibilidade de ajuste nas anomalias dentofaciais, que acarretam não só prejuízos físicos, mas também funcionais, como reveses ao mastigar, estalos e zumbidos no ouvido.
Outro caso célebre é o de Ingrid Guimarães. Quando estava no auge da peça "Confissões de Adolescente", a atriz
teve que se afastar do palco para se submeter a uma bucomaxilofacial. No palco do "Encontro", Ingrid explicou o porquê da intervenção cirúrgica. "Eu era prognata — pessoa que tem a projeção do queixo com a arcada de baixo à frente da de cima — quando mais nova. Foi uma coisa complicada na minha adolescência", detalhou na atração matinal.

Quem também se rendeu à técnica foi Amanda Djehdian, participante do "BBB 15", da Globo. A influenciadora, inclusive, desabafou no Instagram sobre os incessantes questionamentos que recebe a respeito do que teria feito no rosto. "Não, não realizei bichectomia nem nenhum preenchimento. Só a ortognática. Graças a ela, passei a dormir bem, a respirar melhor, não roncava mais, nem tinha apneia. Esteticamente, mudou bastante!", revelou durante entrevista à versão digital da revista "Quem Acontece".

Todos esses relatos vão ao encontro do posicionamento do conceituado médico e cirurgião-dentista Fábio Calandrini, famoso por mudar histórias por meio da restauração da aparência e função dos tecidos faciais. "A correção das deformidades traz grandes benefícios, com um sensível avanço na relação entre os dentes, músculos, respiração, fonação, mastigação, posição da língua, articulação temporomandibular, digestão e, por vezes, no relacionamento social", destacou.

Por fim, Calandrini elucidou alguns pontos. De início, esclareceu se o pós-operatório seria ou não doloroso: "Em geral, não apresenta desconfortos consideráveis, requerendo, no máximo, o uso de analgésicos comuns". O outro teve a ver com a recuperação: "As técnicas mudaram nos últimos anos, e as abordagens menos invasivas têm permitido a alta médica em até 24 horas, retomando-se as atividades e incluindo-se exercícios físicos após duas semanas". Já o terceiro pôs fim à polêmica da "boca amarrada": "Dá para se alimentar e conversar desde o primeiro dia".