A prática de sexo oral é agora o fator de risco número um para câncer de garganta? Se for levar em consideração o artigo assinado pelo professor Hisham Mehanna, do Instituto de Câncer e Ciências Genômicas, da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, publicado pelo portal "The Conversation" e disseminado nas redes sociais, a resposta pode ser considerada positiva.
Ao compartilhar uma postagem que repercutia a notícia do grande aumento do tumor (orofaríngeo), que afeta a área das amígdalas e parte posterior da garganta, em seu perfil no Twitter, a atriz, que estará em "Terra e Paixão" como Anely, uma jovem que ganha dinheiro como striper de sites adultos e esconde isso do namorado, não deixou de lado seu costumeiro bom humor.
"Por favor, não diz isso", escreveu a comandante do talk show "Lady Night" para o deleite dos que a acompanham. A partir daí, leu de tudo um pouco. "Você é a melhor, queria muito ser sua amiga", "mulher do céu, são 8h46", "tempos difíceis" e "Tatá não é bem assim, é o HPV, e não o sexo oral" foram alguns dos comentários feitos pelos seguidores.
Segundo Vinícius Borges, médico infectologista dedicado ao estudo da população LGBTQIAPN+, HIV e IST's, "a razão é o HPV, que é propagado via sexo oral. O subtipo 16 causa 70% dos casos e está na quadrivalente. A nonavalente protege mais ainda. Se todo mundo tivesse acesso à vacina, a chance de desenvolver a doença seria bem menor, mesmo com um número alto de parceiros sexuais".