Ao usar as redes sociais para lamentar a morte de Glória Maria,
que faleceu na manhã desta quinta-feira (2), a quem, aliás, se referiu como "um ícone profissional, de beleza e representatividade", Fernanda Paes Leme
fez questão de agradecer à apresentadora "por ter nos dado tanto do seu talento" e, principalmente, de desejar que "descansasse em paz".
Em seguida, posicionou-se de maneira firme e não deixou barato para os profissionais da mídia que noticiaram o ano de nascimento dela, já que Glória nunca quis confirmar oficialmente essa informação. "Ela não falava. Não gostava. E hoje quase todos os veículos estão divulgando. Um jornalismo que não respeita nem uma jornalista. Tem jeito, não, machismo é para além do fim", publicou a atriz, sem disfarçar o seu descontentamento.
O tom de indignação só passou na hora de indicar a entrevista da carioca, que atuava na Globo desde 1971 e foi a primeira repórter a entrar ao vivo e, em cores, no "Jornal Nacional",
concedida ao rapper Mano Brown, líder dos Racionais, que está à frente do podcast "Mano a Mano", do Spotify. "É imperdível. Aulas! Vale muito ouvir!", afirmou Paes Leme.
Por meio de uma nota oficial, a emissora dos Marinho informou que a comunicadora estava internada em um hospital no Rio de Janeiro e veio a óbito em decorrência de novas metástases cerebrais, das quais se tratava nos últimos meses. Mas, infelizmente, os medicamentos pararam de fazer efeito há poucos dias. A veterana deixou duas filhas adolescentes, Maria e Laura, de 15 e 14 anos, adotadas durante uma viagem à Bahia, em 2009.