Pedro Cardoso
Reprodução/Instagram - 02.01.2024
Pedro Cardoso

Na manhã desta terça (2), o ator  Pedro Cardoso fez um post em seu Instagram comparando duas artistas negras: Tracy Chapman e Beyoncé . Ele diz que a primeira, dona do sucesso "Fast Car", é a sua favorita entre ambas, e reflete que sua repercussão, no entanto, não é das maiores por manter uma vida privada em vez de permitir que o pessoal ofusque a própria arte. 

As duas são citadas para exemplificar uma reflexão sobre o consumo da arte e vida pessoal dos artistas. No entanto, dividiu opiniões dos internautas. 

Para o ator, ainda que não desgoste (nem goste) de Beyoncé, essa espetacularização é um dos motivos para que seu trabalho ganhe maiores proporções: "Não gosto nem desgosto especialmente de Beyonce mas da vida pessoal de Tracy eu nada sei; da de Beyonce, sem que eu procure, chegam-me mil fofocas. Para fazer o sucesso comercial tal qual o de Beyonce é preciso um empenho de promoção tão milionário quanto os milhões que se quer ganhar", escreveu em uma parte da legenda. Ele completa dizendo que a arte não se presta ao comércio do mesmo modo que acontece com a vida sexual dos artistas.

Comentário de Ismael
Reprodução/Instagram - 02.01.2024
Comentário de Ismael

O influenciador e comunicador Ismael Carvalho rebateu ao post na legenda, reforçando que a americana, que veio recentemente ao Brasil, em Salvador, é uma das artistas mais reservadas que existe. Além disso, também pontuou que era problemático um cara branco colocar duas mulheres negras em posições comparativas. Em resposta, Pedro Cardoso afirmou não ser branco: "Um cara branco? Quem é um 'cara branco' aqui? Não sou branco nem cara. O que é ser branco? É a cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que falo, o fenótipo do exemplo, é irrelevante. Poderia ser Marisa Monte e Luísa Sonza ou Rita Lee e Madonna", afirmou.

Resposta de Pedro a Ismael
Reprodução/Instagram - 02.01.2024
Resposta de Pedro a Ismael

Ele ainda completou criticando o fato do influenciador falar sobre questões referentes aos tempos de escravidão em uma análise do presente: "A obsessão sua com a questão tão relevante dos ecos da escravidão no presente é sua; e ela te interdita o pensamento de aspectos da realidade onde ela não é dominante", finalizou.

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