Patrícia Ramos participou do "Encontro com Patrícia Poeta" desta sexta-feira (10) e falou pela primeira vez da denúncia de violência doméstica contra o ex-marido, Diogo Vitório . A apresentadora relatou os crimes que sofreu do empresário e influenciador, das agressões físicas ao estelionato sentimental.
Ramos contou que conheceu Vitório em 2019 e desde o namoro já "relacionamento extremamente abusivo". "Já sabia que estava nessa situação, mas acreditava muito nessa mudança. Fui deixando o tempo passar e casei acreditando nessas promessas de mudanças", afirmou.
A profissional da Globo cogitou a fazer uma denúncia na época, mas contou que foi desmotivada por uma pessoa próxima. "Procurei um amigo e ele me desencorajou a fazer a denúncia. Ele dizia que ia passar, que era um momento de raiva, que ele ia mudar. E acabou que isso não aconteceu, infelizmente", expôs.
Patrícia disse que foi agredida pelo ex-marido em uma briga após a festa de aniversário dela em 2022, o que a motivou a terminar a relação. No entanto, Diogo não aceitou o divórcio e a apresentadora explicou que sofreu uma série de crimes por conta do embate.
"Ele não queria assinar o papel, a separação. Ele ficava me perseguindo, me rondando. Até que ele começou a pedir dinheiro para assinar o divórcio. Foi uma chantagem financeira. Ele abriu uma conta no meu nome sem eu saber. Ele ficava com meu dinheiro. Quando descobri isso, foi um dos motivos que fizeram eu ter força para denunciar", avaliou.
Ramos declarou que foi vítima de "estelionato sentimental, violência doméstica nas formas física, moral, psicológica e patrimonial, estelionato com falsidade ideológica, furto mediante fraude e perseguição". Ela também contou que já notava o "comportamento estranho" de Vitório desde as primeiras discussões no relacionamento.
"Ficava com muito medo e ele ficava super ofendido, falava que era um jeito de descontar a raiva. Mas falava: 'Nunca vou fazer isso, nunca vou te agredir, nunca vou te bater'. E aí foi evoluindo. Começou com um grito, e aí depois um empurrão, depois um puxão de cabelo, depois um soco na cara", complementou.
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