O porteiro GilmarJosé Agostini foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por omissão de socorro no episódio de agressão ao ator Victor Meyniel, no último dia 2, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O agressor, o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, também foi indiciado por lesão corporal
,
injúria por homofobia
e falsidade ideológica por ter apresentado uma carteira da aeronáutica, como se fosse médico da instituição.
Após oitivas e análise das câmeras de segurança do prédio, o delegado João Valentim Neto, da 12ª DP (Copacabana), concluiu que o funcionário cometeu o crime ao não intervir no episódio de violência ou ter pedido ajuda.
“A Polícia Civil encerrou as diligências e tudo que foi produzido desde o dia do flagrante foi encaminhado à Justiça. Enviamos ao Ministério Público que vai decidir se oferece denúncia pelas mesmas acusações", disse o delegado em entrevista à TV Globo.
Cenas de violência
Nas cenas registradas pelas câmeras, Yuri aparece desferindo socos em Victor, enquanto Gilmar apenas observa. Apenas após cerca de dois minutos que o ator sofreu a agressão é que o porteiro o ajuda a levantar e liga para o síndico para comunicar o fato.
Ao depor no inquérito, o síndico descreveu o porteiro como uma "pessoa simplória" e que teve "medo da situação".
“Que descreve o porteiro como uma pessoa simplória, que tem medo das coisas, que é diabético e cuida do irmão que está internado, por isso o declarante acredita que o porteiro não interviu”, diz o trecho do depoimento divulgado pelo G1.
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