Alanis Guillen vai estrear no horário nobre da Globo na próxima segunda-feira (28). A atriz foi a escolhida para viver a Juma na nova versão de "Pantanal"
, novela adaptada por Bruno Luperi, neto do autor original Benedito Ruy Barbosa. Com 23 anos, a artista não era nascida quando a versão original da trama foi ao ar em 1990 na Rede Manchete, mas conta que estudou a trama original e adianta que o remake está diferente da primeira versão que conquistou o Brasil.
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"É inevitável a gente se voltar para essa primeira versão e entender todo esse universo. Não era nem nascida na época, então não fazia ideia do que era essa novela. Agora, quando a gente foi mergulhar para realizar esse trabalho, a gente teve que fazer uma busca pessoal, entender o nosso corpo nesse trabalho. São atores diferentes, corpos diferentes, uma época, um Brasil, um Pantanal e um mundo diferentes de 30 anos atrás. Muita coisa mudou", diz a atriz.
Ao contrário da atriz, Dira Paes tem lembranças do que foi a exibição original de "Pantanal" e conta como a novela a impactou. A atriz vai interpretar a Filó na versão de Bruno Luperi e relembra como as personagens femininas da história foram importantes para ela, por serem livres e fortes, algo que não se lembra de ter visto antes na televisão brasileira.
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"Pantanal foi um acontecimento dentro da teledramaturgia brasileira. Foi impactante tudo o que aconteceu. Nunca um Brasil foi desmudado da forma como o Pantanal se desmudou na TV. Foi um momento marcante para mim como espectadora e como atriz", completa Dira.
O remake da novela também contará com atores que fizeram parte do elenco de 1990. O nome mais emblemático é Marcos Palmeira, que interpretou Tadeu quando era jovem e hoje vive José Leôncio, pai do antigo personagem dele. Na versão da Globo, José Loreto dá vida a Tadeu e Palmeira conta que preferiu deixar o ator livre, sem dar conselhos de como atuar ou o que fazer.
Palmeira conta que ainda tem muitas lembranças de como foi gravar "Pantanal" pela primeira vez e ressalta que há diferenças na história original e na adaptação. "Acho que a gente está fazendo um mergulho mais profundo ainda no que está sendo contado. Isso pode ser uma boa surpresa para o público, se aprofundar um pouco mais naquela trama", revela.