Nesta segunda-feira (25), William Bonner desmentiu Jair Bolsonaro (sem partido) mais uma vez durante o "Jornal Nacional" . À situação, o apresentador citou como "falsa e absurda" a fala do presidente que associa a vacina contra o novo coronavírus (Sars-coV-2) à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida [AIDS].
"Completamente falsa e absurda. Desde que foi publicada, essa nova iniciativa de Bolsonaro de desacreditar vacinas e desestimular a vacinação deixou incrédulas as comunidades médicas e cientificas. [Além disso], provocou críticas veementes também no meio político", discursou o jornalista, referindo-se à live do presidente que foi excluída do Instagram, Facebook e YouTube por conter material com informações irreais.
Em live transmitida recentemente nas redes sociais, o chefe de estado afirmou que supostos estudos do Reino Unido teriam concluído que os indivíduos totalmente imunizados estariam desenvolvendo a AIDS "muito mais rápido do que o previsto". A declaração gerou revolta em diferentes núcleos da sociedade, desde organizações reguladoras, passando por agências de saúde e até telespectadores.
Apesar da repercussão, esta não é a primeira vez que Bonner desmente Bolsonaro durante o "Jornal Nacional". Em junho de 2021, o presidente debochou dos protestos contra seu governo. Em áudio vazado, o chefe de estado dizia que os atos foram pequenos, pois a Polícia Federal tinha apreendido muita maconha. Em correção, Bonner o desmentiu. "Mas não é verdade, as manifestações não foram pequenas. Reuniram milhares de pessoas em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. No Rio foi no Centro. Quase todas as pistas da avenida Presidente Vargas ficaram fechadas", disse o âncora.