A reprise de “Fina Estampa” no horário nobre da Globo tem agradado o público e isso tem se refletido nos números de audiência. Por outro lado, alguns atores da trama têm criticado a obra de Aguinaldo Silva e o autor não tem gostado nada desses comentários. Ele se posicionou e falou sobre falta de gratidão.

Lilia Cabral, Aguinaldo Silva e Adriana Birolli
Reprodução/Instagram
Lilia Cabral, Aguinaldo Silva e Adriana Birolli

O primeiro a falar abertamente do assunto foi Marco Picossi,ator disse durante uma live que sentia vergonha da sua participação em “Fina Estampa”: “Essa novela devia ser proibida de reprisar, é tanta barbaridade, tanta barbaridade que é uma loucura passar uma novela dessa [nos dias de hoje]”. Aguinaldo Silva usou o Twitter para rebater as declarações do interprete de Rafael: “Eu, que vivi os tempos de censura, achando que finalmente era proibido proibir”.

Depois, foi vez de Adriana Birolli, que está no ar em duas reprises na Globo, falar sobre a trama das 21h. “É minha primeira reprise que assisto. Estreou primeiro ‘Fina Estampa’ e depois ‘Totalmente Demais’. Está sendo muito divertido, porque tem um distanciamento do tempo. Óbvio, que eu olho as cenas e falo: ‘como que eu fiz isso?’. Eu assistia quando estava no ar, mas faz 10 anos, estou com 33 anos e tinha 23 na época”, disse em entrevista à Quem.

Já a protagonista da trama, Lilia Cabral, comentou no “Altas Horas” que não lembrava de alguns detalhes e que acha um absurdo, por exemplo, como aconteceu a separação do René (Dalton Vigh) com a sua personagem, Griselda. “Fiquei meio indignada. Falei: ‘Como assim? Como que um homem não entende o lado dela? Como ele comparou a Griselda com a Theresa Cristina? Que sensibilidade tosca é essa?’”, comentou a atriz que também ressaltou que estava analisando a trama pensando nos dias de hoje.

Após as declarações do elenco, Aguinaldo Silva disse o seguinte, em entrevista ao Leo Dias: “Eu não tenho nada acrescentar ao juízo de valores dos outros! Relevante para mim é que: eu gostei, a emissora gostou e, o principal, o público adorou, não apenas em uma mas duas ocasiões distintas”. O autor ainda acrescentou: “Este tipo de manifestações anacrônicas me remetem para uma frase de Samuel Johnson: ‘A gratidão é um fruto de grande cultura. Não se encontra entre gente vulgar’”.

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