Douglas Sampaio foi inocentado da acusação de agressão formalizada pela atriz Jennifer Oliveira na fase de investigação policial do caso nesta segunda-feira (05). A conclusão do delegado, da 16ª Delegacia do Rio de Janeiro, foi encaminhada ao Ministério Público e indicia Jennifer e sua testemunha, Ingrid Spada, por denunciação caluniosa e falso testemunho.
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Ao iG Gente , o advogado de Jennifer Oliveira, João Bernardo Kappen, contou que a decisão sobre Douglas Sampaio “não é uma conclusão definitiva, apenas a conclusão de um relatório (inquérito) elaborado por um delegado da polícia”. Segundo o mesmo, apenas o “promotor que irá dizer, de fato, se ele entende que há indício da prática de crime ou não”.
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Segundo documentos obtidos por Sylvio Guerra, advogado do ator, à época, Douglas Sampaio foi intimado, sendo devidamente ouvido, e veementemente negando as acusações. Jennifer foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito, porém, não compareceu, o que dificultou a identificação da materialidade do crime.
De acordo com a defesa de Jennifer, a atriz está “assustada com a conclusão que a polícia chegou, ela entende que foi vítima de um crime”. Em seguida, o representante de Oliveira completa: “Nos parece, uma conclusão equivocada”.
De acordo com os documentos de Sylvio Guerra, seis testemunhas, que estavam no local no fatídico dia, afirmaram não ter presenciado qualquer agressão. Além disso, as imagens divulgadas por Jennifer foram analisadas não sendo constatada qualquer lesão, comprovando assim, as declarações das testemunhas.
Com isso, segundo o documento de Sylvio, Jennifer teria cometido o crime de denunciação caluniosa contra Douglas, consequentemente sendo indiciada por isso. Já a testemunha da atriz, Ingrid Spada, que teria afirmado a existência das agressões, destoando das informações colhidas e imagens de circuito de câmera de segurança, também será indiciada por falso testemunho.
Um novo capítulo de "Jennifer vs Douglas Sampaio"
Sobre o indiciamento de Jennifer por denunciação caluniosa, Kappen argumentou: “é uma precipitação. Só há crime a partir de uma investigação ou se o inquérito foi arquivado, o que ainda não foi”.
No Brasil, todo processo, após ter conclusão no âmbito policial segue para o Ministério Público, que amplifica a investigação ou arquiva o caso - tudo dependendo de cada situação, circunstância, provas e causas. No caso de Jennifer e Douglas, o delegado que o nomeou como “inocentado” sugeriu no inquérito que o caso seja arquivado.
Dada como indiciada pelos documentos do advogado de Douglas, Kappen acrescenta: “Ela foi vítima, ela não está sendo acusada, pelo menos não há acusação formal”.
Sobre a indiciação de Ingrid Spada que foi citada no inquérito por suposto falso testemunho, o advogado revela que fará a defesa da testemunha e reforça uma falha no sistema: “É um equívoco da polícia, não há nada que prove que o depoimento dela não seja verdade”.
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Ao iG Gente , Sylvio Guerra, representante de Douglas Sampaio afirmou que entrará com um processo contra Jennifer e a testemunha (Ingrid) por danos morais. "Não temos que temer a nada, meu cliente é inocente e ela culpada”. Sobre o valor da indenização, Guerra não confirmou, mas acredita que deve chegar a R$ 100 mil reais.