Nesta sexta-feira (25), o Eurovision anunciou que a Rússia foi vetada da 66ª edição do festival, que acontece em maio na Itália. O banimento ocorre após a invasão à Ucrânia e outras diversas sanções militares que o país está recebendo.
No início da semana, a organização do festival havia anunciado que a Rússia poderia participar da competição, já que o concurso era um "evento cultural, não político". A alteração do posicionamento acontece diante dos constantes ataques militares e da pressão de outros países pelo veto.
Em comunicado divulgado nas redes sociais do Eurovision, o festival afirma que a decisão de banir o país "reflete a preocupação de que, à luz da crise sem precedentes na Ucrânia, a participação russa traria descrédito à competição".
“Continuamos empenhados em proteger os valores de uma competição cultural que promove o intercâmbio e a compreensão internacional, aproxima o público, celebra a diversidade através da música e une a Europa em um palco", completaram.
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Em 2022, o evento se desenrolará entre os dias 10 e 14 de maio na cidade italiana de Turim. Apesar da decisão recente, as tensões envolvendo os dois países já marcavam o Eurovision nos últimos tempos.
Alina Pash, cantora que venceu a competição nacional e representaria a Ucrânia no festival, se retirou do páreo após ser acusada de ter feito uma visita ilegal à Crimeia em 2015. Desde 2014, a região ucraniana é ocupada pelos russos.
"Sou cidadã da Ucrânia, sigo as leis da Ucrânia, tento levar as tradições e valores da Ucrânia para o mundo. O que essa história se tornou não tem nada a ver com o que eu coloco na minha música. Sou uma artista, não um político”, afirmou a artista no Instagram. Quem representa o país agora na competição é o grupo Kalush Orchestra.