"A Vida Invisível", de Karim Aïnouz, vai representar o Brasil no Oscar 2020 , anunciou nesta terça-feira, numa coletiva em São Paulo, a Academia Brasileira de Cinema. O filme, que estreia em 31 de outubro no Brasil , vai tentar uma vaga na categoria de melhor filme internacional. As indicações serão reveladas em 13 de janeiro e a cerimônia de premiação acontece em 9 de fevereiro, em Los Angeles.
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" A Vida Invisível " foi o grande vencedor da mostra Um Certo Olhar em Cannes, em maio. O longa disputava a indicação com outros 11 títulos:
- "Los silencios", de Beatriz Seigner
- "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
- "Sócrates", de Alex Moratto
- "A última abolição", de Alice Gomes
- "A voz do silêncio", de André Ristum
- "Bio", de Carlos Gerbase
- "Legalidade", de Zeca Brito
- "Humberto Mauro", de André Di Mauro
- "Espero tua (re)volta", de Eliza Capai
- "Chorar de Rir", de Toniko Melo
- "Simonal", de Leonardo Domingues
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A comissão encarregada de escolher o representante brasileiro foi composta por pelos cineastas Anna Muylaert ("Que horas ela volta?"), David Shürmann ("Pequeno segredo") e Zelito Viana ("Avaeté - Semente da Vingança"); pelas produtoras Sara Silveira ("As boas maneiras") e Vania Catani ("O palhaço"); o diretor de fotografia Walter Carvalho ("Central do Brasil"); o roteirista Mikael de Albuquerque ("Real: O plano por trás da história"); pelo crítico e curador Amir Labaki , fundador do Festival É Tudo Verdade; e por Ilda Santiago , diretora do Festival do Rio.
Decisão não foi unânime
Anna Muylaert, que presidia a comissão, disse que a escolha não foi unânime, com "Bacurau" ficando em segundo lugar. Os critérios de seleção, segundo ela, foram "gosto pessoal e as chances de o filme agradar a Academia de Hollywood".
Representantes anteriores
Nos últimos anos, alguns dos filmes escolhidos para representar o Brasil no Oscar foram "O grande circo místico" (2018), de Cacá Diegues; "Bingo: o rei das manhãs" (2017), de Daniel Rezende; "Pequeno segredo" (2016), de David Schürmann; "Que horas ela volta?" (2015), de Anna Muylaert; "Hoje eu quero voltar sozinho" (2014), de Daniel Ribeiro; "O som ao redor" (2013), de Kleber Mendonça Filho; e "O palhaço" (2012), de Senton Mello.
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A última vez que o país disputou uma estatueta na categoria foi com "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles.