“The Sun Will Come Up, The Seasons Will Change” , segundo álbum da escocesa Nina Nesbitt, 24, é uma ode ao que o pop tem de melhor a apresentar. “Meu primeiro lançamento foi bem folk porque eu cresci em um vilarejo com recursos limitados em que o acesso a um estúdio de gravação não era exatamente uma opção. Então eu tive que escrever minhas canções com o que estava à disposição”, observa a cantora em entrevista ao iG Gente . "Mudar para Londres me deu mais oportunidades de fazer colaborações e achar meu som”
E para quem ainda não conhece Nina Nesbitt , “The Sum Will Come Up, The Seasons Will Change” é um caminho sem volta. Incrivelmente pessoal sem deixar de ser universal de um jeito bem especial, o disco é daqueles para ouvir no repeat sem medo de ser feliz.
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“A maior parte do álbum eu escrevi em meu quarto sozinha onde eu me sentia livre para experimentar e me expressar da maneira que eu quisesse”, explica sobre a pegada pessoal do disco. “Eu passei muito tempo compondo sozinha, mas também trabalhei com produtores com os quais eu me sentia confortável para ser eu mesma e acho que esse é o caminho para obter o melhor trabalho possível”.
The Best you Had é o primeiro single do álbum e está fazendo muito sucesso mundo afora. Além de apresentações na TV americana, a faixa está bombando em plataformas de streaming como Spotify e YouTube Music. “Eu tinha a letra no meu notebook por seis meses e batalhei muito para achar a música”, lembra. “Quando eu eventualmente consegui, escrevi em 20 minutos e ela é uma das minhas favoritas do álbum”.
Nina explica o porquê da canção ser uma de suas preferidas. “Ela diz que eu não quero mais estar com você, mas não quero que ninguém mais fique com você para não correr o risco de ser melhor do que nós. É uma canção sobre ego”.
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Somebody Special é outro ponto alto do disco e Nina tem plena consciência do poder de sua música. “Eu acho que é uma ótima canção pop. Eu a escrevi na minha primeira viagem para Nashville, que eu amei”, recorda-se. “ Somebody Special é sobre se apaixonar por alguém que te faz lembrar o quanto você vale a pena, que te lembra diariamente do seu valor. Eu acho que tantas vezes confundimos amor por algo que nos machuca”.
Empoderamento
A escocesa reconhece que há um forte “tema de empoderamento feminino no decorrer do álbum”, mas observa que é difícil ser artista, “seja homem ou mulher, por conta do massivo volume de lançamentos atualmente e a pressão para tentar ser ou se manter relevante”. Para administrar essa pressão, a cantora tem uma receita. “Eu apenas tento escrever canções honestas, sejam elas vulneráveis ou empoderadoras”.
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Brasil
Nina Nesbitt diz adorar o Brasil e achar “as pessoas lindas e a música extraordinária” e que costuma receber muitos pedidos nas redes sociais para ir ao país. “Definitivamente está na minha lista de top cinco lugares para conhecer”, diz sem garantir que a turnê do disco aporte por aqui.