Depois de estrear no Festival de Berlim, em fevereiro, o filme "Marighella", de Wagner Moura, segue fazendo carreira internacional.

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Marighella é selecionado para mais quatro festivais internacionais
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Marighella é selecionado para mais quatro festivais internacionais


Cinebiografia do guerrilheiro brasileiro, " Marighella " acaba de ser selecionado para festivais em quatro países: França (Festival do Cinema Brasileiro de Paris, dia 16 de abril); Itália (Bari International Film Festival, 27 de abril e 4 de maio); Austrália (66º Sydney Film Festival, 6 a 16 de junho); e Chile (Santiago Festival Internacional de Cine, 18 a 28 de agosto).

Estreia de Wagner Moura na direção de longa-metragem, o longa causou polêmica no Brasil por causa de seu teor político. Enquanto alguns veem o filme como um registro histórico e artístico, outros o consideram um manifesto político de um ator associado a uma ideologia de esquerda.

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Em fevereiro, logo após a sessão no  Festival de Berlim , que teve presença até do ex-deputado federal Jean Wyllys, detratores fizeram uma campanha para lhe atribuir nota baixa no IMDb, principal site de dados sobre cinema. Mais de 2 mil avaliações, muitas delas negativas, foram feitas na página do filme, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil. Algumas resenhas escritas por usuários do site em perfis recém-criados acusavam a obra de celebrar um "terrorista". O IMDb identificou a movimentação atípica na página e apagou todas as avaliações e críticas.

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Seu Jorge e Adriana Esteves em
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Seu Jorge e Adriana Esteves em "Marighella"

Estrelado por Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e Adriana Esteves, o longa conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. O roteiro foi escrito por Moura e Felipe Braga, a partir da biografia do jornalista Mário Magalhães lançada em 2012.

As críticas estrangeiras foram, em geral, favoráveis. Mas também apontaram o tratamento superficial dado à trama. A revista Hollywood Reporter , por exemplo, afirmou que o diretor fez um "desserviço ao legado de Marighella ao reduzilo-lo a um lutador pela liberdade humanitária combatendo inimigos fascistas unidimensionais."

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