Nesta quinta-feira (14), a Academia Brasileira de Letras (ABL) decidiu, por unanimidade, imortalizar o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, com a cadeira de número 11, de seu Quadro de Membros Efetivos. A vaga foi anteriormente preenchida pelo jurista Helio Jaguaribe, que morreu em 10 de setembro de 2018.
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Depois que a votação aconteceu, Marco Lucchesi, o presidente da Academia Brasileira de Letras cumpriu a tradição e realizou uma queima dos votos. O romancista Ignácio recebeu todos os 31 votos possíveis por parte da Academia Brasileira de Letras .
Os outros concorrentes à vaga na cadeira 11 eram Eloi Angelos Ghio D’Aracosia, Placidino Guerrieri Brigagão, José Roberto Guedes de Oliveira, Remilson Soares Candeia, José Itamar Abreu Costa, Marilena Barreiros Salazar, Raquel Naveira, Felisbelo da Silva, Sérgio Caldeira de Araújo, Rodrigo Cabrera Gonzales e Lucas Menezes.
Por outro lado, a cadeira 11, outrora preenchida pelo acadêmico e jurista Helio Jaguaribe , também já carregou grandes nomes, como: Lúcio de Mendonça (fundador) – que escolheu como patrono Fagundes Varela –, Pedro Lessa, Eduardo Ramos, João Luís Alves, Adelmar Tavares, Deolindo Couto, Darcy Ribeiro e Celso Furtado.
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Ignácio de Loyola Brandão já lançou mais de 40 livros
O romancista nasceu em Araraquara, São Paulo, em 1936. Sua carreira como jornalista teve início já em sua juventude. Teve passagem no jornal Última Hora e nas revistas Claudia , Realidade , Setenta , Planeta , Ciência e Vida , Lui e Vogue . Ignácio de Loyola Brandão é conhecido também por suas crônicas quinzenais publicadas em O Estado de S. Paulo .
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Dentre sua vasta coleção de livros lançados, que chega aos 40 volumes, o recém imortalizado pela Academia Brasileira de Letras conta com trabalhos como “A rua de nomes no ar” (1988), “Strip-tease de Gilda” (1995), “Sonhando com o demônio” (1998). O romance mais recente de Ignácio foi lançado em 2018, intitulado "Desta Terra Nada Vai Sobrar, A Não Ser O Vento Que Sopra Sobre Ela".