Michael Douglas é o protagonista da mais nova aposta da plataforma de streaming Netflix . Trata-se de "The Kominsky Method", cuja estreia está prevista para esta sexta-feira (16). Por trás da direção da série está Chuck Lorre, criador de "The Big Bang Theory" e " Two and a Half Men ". A junção entre a atuação de Michael, a direção de Chuck e os serviços da plataforma de Streaming é motivo para criar altas expectativas.
Leia também: Michael Douglas chega aos 72 anos e dá lição de como triunfar em Hollywood
Na trama de "The Kominsky Method", Michael Douglas dá vida a Sandy Kominsky, um professor de interpretação que se encontra numa fase decadente de sua carreira. O enredo gira em torno de sua relação com um amigo de longa data, Norman Newlander (Alan Arkin), e o modo como lidam com a velhice em Los Angeles.
Nas mãos de Chuck Lorre, a série representa um potencial cômico, principalmente se levando em conta o que o diretor e produtor já fez durante sua jornada neste cenário, com "Two and a Half Men" sendo um marco na comédia televisiva - embora seus últimos suspiros tenham sido infelizes - e tendo conquistado uma legião de fãs pelo mundo inteiro.
O toque pessoal de Chuck Lorre e o envelhecimento em Hollywood
Chuck Lorre não escondeu o embasamento em sua própria vida pessoal e em sua carreira ao longo dos anos ao criar "The Kominsky Method". A série tem como principal foco o envelhecimento dentro de Hollywood, e tem como inspiração a própria evolução do diretor.
Sendo assim, pode ser que Chuck traga por meio da comédia algumas denúncias do que viu ao longo de sua carreira e também momentos sombrios pelos quais tenha passado durante sua jornada. De qualquer modo, uma série que é construída sob a inspiração da vida do próprio diretor é, no mínimo, atraente.
O criador da série chegou até a dizer em entrevista ao The Hollywood Reporter durante o AFI Fest: "À medida que você envelhece, as coisas estão acontecendo tão rápido e é muito fácil sentir como se estivesse em uma doca e o mundo é um barco se afastando de você. É desorientador".
Lisa Eldestein, atriz que está presenta na trama, também deu entrevista ao The Hollywood Reporter e falou sobre o envelhecimento representado na mídia: "Envelhecer é uma coisa importante de se olhar e falar, celebrar, rir e fazer parte de nossa compreensão e experiência no mundo".
Leia também: Nos EUA, Netflix já supera interesse por TVs aberta e paga
A confiança da Netflix e a liberdade de Chuck Lorre
Em outras entrevistas, o diretor da série também já deixou claro que a liberdade concedida pela Netflix quando o assunto foi construir a série, propriamente dito, foi um fator positivo. É a primeira vez que Chuck firma parceria com a plataforma de streaming.
A diferença entre criar uma série voltada à televisão em comparação com a criação de uma série com o intuito unicamente de ir ao ar por meio do catálogo do serviço de streaming, somada com a liberdade que Lorre teve para construir a produção, pode gerar bons frutos aos espectadores.
Michael Douglas e o grande elenco envolvido na série
Outro fator que alimenta altas expectativas é o grande elenco. Além de Michael na interpretação do protagonista, Alan Arkin ("Argo" e "Pequena Miss Sunshine") e Lisa Eldestein ("Dr. House") também chamam a atenção por causa da atuação.
Leia também: Vício em Netflix? Plataforma pode minar mais do que sua vida social
Arkin e o próprio Chuck apontaram aspectos positivos de ter Michael Douglas envolvido no elenco. Enquanto Arkin se referiu a isso como algo glorioso, Chuck também não escondeu a empolgação: "Foi um presente. Ele tem todos esses anos de experiência como ator e como produtor, então ele traz muito à mesa". A histórica parceria entre Douglas, Lorre e a plataforma de streaming fazem o público não esperar por menos que algo memorável.