A passagem de Roger Waters no Brasil foi recheada de polêmicas desde seu primeiro show, dia 9 de outubro, no Allianz Parque, em São Paulo, quando ele fez inúmeros protestos políticos. Em seu último show, na noite da última terça-feira (30), no Beira-Rio, Porto Alegre, o cantor repetiu a dose e protestou contra Jair Bolsonaro , o que causou muita polêmica (mais uma vez).
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Pensando nisso, listamos abaixo alguns dos momentos mais polêmicos da passagem de Roger Waters no Brasil durante seus shows em São Paulo, no Rio, Curitiba e Porto Alegre.
Roger Waters no Brasil protesta contra Bolsonaro
Em seus shows, Roger Waters atacou Bolsonaro de todas as formas. Além de exibir a frase "Ele não", adotada por eleitores contrários ao político, o cantor colocou o nome do Presidente eleito em uma lista de nomes "fascistas", sendo vaiado e aplaudido. Nos shows seguintes, ele censurou o nome de Jair Bolsonado com um tarja.
Show investigado
Por conta disso dessa onda de protestos, o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, aceitou uma ação apresentada pela campanha de Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad, a respeito dos shows. A produtora T4F Entretenimento e o ex-candidato petista foram acusados de realizarem propaganda eleitoral irregular.
Pouco tempo depois, Jorge Mussi, do TSE, descartou a ação movida pela campanha do Presidente eleito em que ele pedia acassação dos direitos políticos do candidato derrotado Fernando Haddad e sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB).
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Campanha ilegal e Caixa 2
Em sua conta no Twitter, o Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que o ex-Pink Floyd recebeu R$ 90 milhões para "fazer campanha eleitoral" contra o candidato à Presidência pelo (PSL).
Segundo o Ministro da Cultura, o músico fez "campanha ilegal e caixa 2" pela sequência de manifestações contra Bolsonaro no segundo turno das Eleições 2018.
Protesto antes da proibição legal
Durante show realizado em Curitiba um dia antes das eleições, Roger Waters também protestou e exibiu o "Ele Não" mais uma vez. Para cumprir a legislação eleitoral brasileira, pouco antes das 22h, as luzes do Estádio Major Antônio Couto Pereira se apagaram e, apareceu no telão atrás de Roger Waters: "Essa é a nossa última chance de resistir ao fascismo antes de domingo. Ele Não". Depois disso, a mensagem no telão dizia: “São 10h. Obedeçam a Lei”.
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Roger Waters e Lula
A passagem de Roger Waters no Brasil também ficou marcada pelo fato do ex-Pink Floyd pedir pra visitar o ex-Presidente Lula na prisão. De acordo com informações, os advogados do músico entraram com um pedido na Justiça para que o músico conseguisse conhecer o ex-político na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso desde abril.