Em sua conta no Twitter, o Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse neste domingo (21) que Roger Waters , ex-Pink Floyd, recebeu R$ 90 milhões para "fazer campanha eleitoral" contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O músico, que veio ao Brasil apresentar sua turnê "Us + Them", usou seu show para manifestar o seu apoio ao movimento ELENÃO.
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Segundo o Ministro da Cultura , o músico fez "campanha ilegal e caixa 2" pela sequência de manifestações contra Bolsonaro no segundo turno das Eleições 2018 .
"Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno. Na Folha, chamou Bolsonaro de “insano” e “corrupto”. Sem provas, claro. Disse aos fãs que não voltará ao Brasil caso ele ganhe. Isso sim é caixa 2 e campanha ilegal!", escreveu.
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Em seguida deixou claro que o seu post não era falso e reafirmou o que havia dito anteriormente.
"Obrigado a você que chamou de fake news meu post sobre Roger Waters. Prova de incoerência. Por muito menos, acusou Bolsonaro de caixa 2 e campanha ilegal. Sem provas. E o que eu disse é verdade: ele recebeu R$ 90 milhões por shows/entrevistas; e está em campanha contra Bolsonaro", disse.
Ministro da Cultura critíca postura de Roger Waters
Em entrevista ao Estadão , na última quinta-feira (18), o Ministro já havia comentado sobre a postura e manifestações política do músico, dizendo que "fica de saco cheio" de comportamentos assim.
"Eu estive lá, conversei com o empresário dele antes do show. Confesso que, pensando como público, como fã, eu estou de saco cheio. A gente não consegue mais ir a um show ou ver um filme sem que haja algum tipo de manifestação política. Muitas pessoas estão com essa sensação. A arte é transformadora inclusive em um grau maior do que a própria política. Eu sei que o Roger Waters é um artista politizado, discordo de algumas posturas mas adoro a música que ele faz", falou.
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"Cheguei um pouco mais cedo ao show de Waters. Eu conhecia o empresário e ele me chamou. Ficamos batendo papo antes do show e ele me disse que Waters iria falar sobre a eleição. Aí, me fez perguntas e eu disse que seria uma celeuma porque a sociedade estava muito dividida. Mas saí do show com a impressão de que era exatamente isso o que o Roger Waters queria", completou o Ministro da Cultura .