Um dos maiores clássicos quando o assunto é terror , a franquia " Halloween " está de volta em 2018 com seu 11º filme. A série de longa-metragens é conhecida principalmente por causa de seu vilão, Michael Myers, que é sempre visto na trama com sua máscara inconfundível - e particularmente assustadora.
Leia também: Terror! "Halloween" tem novo trailer marcado por muito mistério
O serial killer Michael Myers contribuiu para a ascenção do gênero slasher a partir do fim da década de 1970, e ficou conhecido como um clássico vilão dos filmes de terror. Levando em conta que neste ano a franquia da qual Michael participa completa 40 anos, seria impossível que sua máscara não passasse por alterações com o decorrer das produções. Ao todo, foram 13 tipos de máscaras utilizadas.
A origem da máscara de Michael Myers
O primeiro filme da franquia foi construído em 1978 de forma independente por John Carpenter. Levando em conta o baixo orçamento, a equipe comprou uma máscara do Capitão Kirk ("Star Trek"), pintou de branco, mudou o cabelo e cortou os olhos para que ficassem bem maiores, elevando o aspecto amedrontador.
A jornada das máscaras de Michael Myers
No segundo filme, "Halloween II: O Pesadelo Continua", de 1981, a máscara é a mesma. Entretanto, por causa da falta de cuidados com a preservação do objeto, seu aspecto ficou bem mais velho e amarelado. Nick Castle, intérprete de Myers no primeiro filme, costumava guardar a máscara em seu bolso no intervalo das gravações.
Depois dos eventos do segundo filme, a ideia era que aquela fosse a última aparição do serial killer, tanto é que no terceiro ele nem dá o ar da graça - pois a proposta passou a ser que cada uma das próximas sequências do filme girasse em torno de uma história diferente. Assim, o traje do vilão foi dado de presente para Dick Warlock, seu intérprete no segundo longa. Anos mais tarde, a máscara original foi vendida por ele.
O fracasso da ideia fez com que a equipe desse um jeitinho de trazer Myers de volta em 1988. E com isso, precisaram fazer uma nova máscara. Dessa vez, ao invés de comprarem uma do Capitão Kirk e pintar de branco, a equipe contratou uma empresa para construir a máscara do zero.
No quinto filme (1989), outra máscara foi construída para caracterizar o serial killer. Seu aspecto trouxe mais humanidade ao personagem. Durante as gravações, o intérprete de Myers quebrou o nariz, o que levou a equipe a fazer alguns ajustes na máscara para que se ajustasse melhor, sem machucá-lo.
Leia também: Dez remakes de filmes de terror que valem (muito) a pena
Uma nova máscara foi feita para o sexto filme, de 1995, cuja estética remete à original. A composição química da máscara acabou culminando na deteriorização com o decorrer das gravações, então em algumas cenas regravadas e nos momentos próximos do final, ela tem um aspecto corroído.
Em "H20: Vinte Anos Depois", de 1998, os produtores não quiseram comprar os direitos da máscara original, então desenvolveram uma nova, que fosse aceita legalmente. Durante o filme, diferentes designs de máscara são reconhecidos.
Uma cena do filme foi regravada, inclusive, com uma máscara de computação gráfica. Isso porque não pôde ser refilmada por questões de agendamento.
Leia também: HBO exibe "Mês do Terror" com filmes em especial ao Dia das Bruxas
Depois de diversos filmes e máscaras, Michael Myers retorna para o filme de 2018, o décimo primeiro da série e que acontece 40 anos depois dos eventos do primeiro. A máscara atual foi construída para remeter diretamente à usada pelo serial killer no filme original da franquia.