Lira Neto usou seu Twitter para falar sobre o momento cultural nacional. Na mesma publicação, ele sugere uma 'sabotagem' de ler e ver bons filmes
Essa semana me deparei com um post do escritor e jornalista Lira Neto comentando sobre como podemos seguir saudáveis nessa contracultura que vivemos, o que inclui o mercado livreiro, com o que ele chamou sabiamente de anarquia da felicidade .
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E embora pareça óbvio o que Lira Neto escreveu, na prática, pouco se vê. Não vivemos tempos fáceis na cultura. E não é de hoje, não. É de tempos. A cultura nacional sempre lutou contra a maré, sempre sobreviveu, e o apoio prático é a melhor resposta que podemos dar.
A cultura em geral já é uma forma de anarquia, de protesto. Por isso ela incomoda, provoca, instiga, nos tira da zona de conforto em qualquer que seja sua manifestação... Seja literatura, pintura, teatro, e enxergar sua importância como formação humana, crítica, é um trabalho diário, familiar e social.
Em dias atuais é preciso de fato da tal da anarquia da felicidade , do apoio prático e presencial, daquela velha e boa “a união faz a força”. No mercado livreiro em especial é o momento de lotarmos as feiras, os eventos, os lançamentos. De enxergar o livro como presente em qualquer ocasião, de prestigiar seu autor nacional preferido, de ler e compartilhar notícias sobre o mercado editorial.
É o momento do apoio mais anárquico que podemos dar. Da rebeldia natural que essa palavra carrega, sabe? E claro, da anarquia também do lado das editoras e empresas correlatas, com incentivo e alternativas aos leitores e consumidores.
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Não há melhor ajuda do que o apoio prático. E isso cabe em qualquer setor da vida. Quer ajudar o negócio de um amigo? Compre com ele. Quer apoiar uma artista? Vá ao espetáculo dela. Use o comércio do seu bairro, explore sua cidade, seja um apoiador ativo.
Essa anarquia da felicidade é o combustível atual. Sejamos todos anárquicos da felicidade! Sábias palavras, Lira Neto !