A livraria ‘Shakespeare and Company’ é o cenário central dessa história. Fundada pela norte americana Sylvia Beach em meados de 1919, em Paris, a livraria e a livreira foram ícones do cenário literário quando receberam muitos escritores proeminentes da língua inglesa, além de realizarem saraus nas madrugadas parisiense.
‘Shakespeare and Company’ fechou em 1941 com a ocupação nazista na França e não mais reabriu nesse endereço. A segunda foi reaberta em 1951, por George Whitman, com o nome ‘Le Mistral’, e renomeada para ‘Shakespeare and Company’ em 1964 onde funciona até os dias atuais.
Em “A livreira de Paris” (Ed. Íntrinsica), de Kerri Maher, conhecemos a história da livraria além de um recorte histórico de quando Sylvia decide assumir o risco enorme de publicar o romance Ulysses, do irlandês James Joyce, censurado nos Estados Unidos.
O futuro da loja é ameaçado quando o sucesso de Ulysses atrai outros editores para cortejar o autor. E, à medida que Paris mergulha cada vez mais na Grande Depressão e diversos amigos expatriados voltam para os Estados Unidos, muitos de seus relacionamentos são colocados à prova.
Diante de crises pessoais e financeiras, Sylvia precisa decidir o que ‘Shakespeare and Company’ significa para ela.
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