“O Pior de Mim” (Editora Agir), novo livro da atriz, escritora e dramaturga Maitê Proença traz um mergulho íntimo, com passagens importantes sobre a sua vida e reflexões sobre temas atuais. A obra foi escrita com base em uma série de registros pessoais, que por muito tempo, ficaram guardados a sete chaves.
As memórias falam, desde as tragédias que marcaram sua infância, os questionamentos trazidos pelos novos feminismos, até as neuroses individuais e as armadilhas da vida pública. “Pisamos nessa terra em estado cru, sem preparo para os tremores que nos sacudirão a todos. Nossas histórias pessoais são distintas, mas a forma que reagimos quando fragilizados é muito semelhante” diz um trecho do livro.
A edição vem em formato chamado “vira-vira” (quando conta com outro livro ou texto na parte de trás do livro) inclui também o texto de Uma vida inventada, romance com elementos autobiográficos que a artista publicou em 2008.
“Ambas as obras surgiram do espanto e do acaso”, diz. “A primeira da inconfidência pública de um apresentador de TV, que mudou minha vida para sempre, me obrigando a partilhar intimidades que eu mantinha privadas há mais de 40 anos, e a segunda, quando a natureza nos mostrou sua face mais malvada, e não aguentei ficar parada assistindo”, conta Maitê.
Os diários íntimos que serviram de alicerce para o livro já haviam inspirado Maitê a escrever uma peça homônima. O texto dramatúrgico de O Pior de Mim foi desenvolvido em 2020 e encenado pela primeira vez naquele mesmo ano, com transmissão online. Em 2022, com versão renovada, está ganhando temporada presencial nos palcos.
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