A grande comoção pela morte da saudosa Rita Lee (1947-2023) não ficou restrita apenas ao Brasil. A precursora do rock brasileiro sempre foi cultuada internacionalmente, desde os tempos dos Mutantes e sua carreira solo sempre foi um sucesso abrangente.
E com isso, grandes publicações como a Billboard, Piutchfork, The Guardian e o espanhol El País repercutiram a morte da Rainha do Rock .
A Billboard reportou que Rita Lee era "conhecida por sua fusão de psicodelia com pop, MPB, bossa nova e new wave" . Já o The Guardian disse que Rita era uma "artista pioneira e ícone feminista, que vendeu mais de 55 milhões de discos durante uma carreira de seis décadas".
O site Pitchfork relembrou a trajetória d' Os Mutantes : “Kurt Cobain, David Byrne, Of Montreal, Flea e muitos outros citaram o grupo como uma influência importante". O Variety explicou que "em sua música, Lee falava abertamente sobre uma variedade de tópicos políticos que ajudaram a apresentar ao público brasileiro ideias feministas como sexualidade feminina e prazer. Ela também era uma ávida ativista dos direitos dos animais.”
Concluindo, o El País
deu destaque ao talento de Rita Lee
como "instrumentista, também atriz e escritora" que foi "celebrada por seus compatriotas como uma das maiores compositoras pop portuguesas, como feminista e defensora de direitos e liberdades desde os anos da ditadura, quando sua carreira artística começou e a censura era algo cotidiano.”