Ana Chiyo
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Ana Chiyo é o que podemos chamar de multifacetada. Aos 36 anos, a araçatubense, que se dedicou ao estudo de teatro com o sonho de ser escritora e atriz, conseguiu unir suas duas paixões no processo de produção de suas publicações para a internet. E, como uma verdadeira autodidata, a artista tem colhido os frutos de sua dedicação, criatividade e habilidade, solidificando-se como influente e inspiradora criadora de conteúdo no cenário atual.  

Em um bate-papo descontraído e exclusivo com o site, a designer de moda revelou que o incentivo para gravar vem da vida mesmo. "Da minha e de tudo que vejo e escuto na rua. A realidade é sempre a melhor inspiração", destacou a influenciadora, para, logo em seguida, reforçar que a ligação com os fãs ocorre por meio dos comentários e das mensagens. "Isso é maravilhoso, porque temos uma resposta quase que em tempo real. É fácil saber o que agrada ou não. E, quando me encontro com eles, é incrível, pois fazem questão de expor o que gostam e o que querem ver", relatou.  

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Atualmente, com mais de dois milhões de seguidores, incluindo 715 mil no Instagram e 1,3 milhão no TikTok, a comediante ganhou reconhecimento, tornou-se uma referência e caiu nas graças de grandes marcas e empresas do Brasil devido à sua abordagem única, repleta de personalidade. Tanto que já trabalhou com McDonald's, Itaú, O Boticário, Quem Disse, Berenice?, PagSeguro, Vult Cosméticos, Uber, Petra, PantyNova, Insider, Evino e Daki. Ana também estrelou um comercial de TV do Magazine Luiza, o Magalu.

Para cumprir os inúmeros compromissos profissionais e com a estratégia de difundir seu alcance e consolidar sua posição na indústria do entretenimento, a "multitarefas" veio de mala e cuia para a terra da garoa no ano passado. "É em São Paulo que tudo acontece. Temos a oportunidade de conhecer todo o tipo de pessoas, de diversas áreas, participar de cursos, eventos. Eu amo e sou agradecida por estar aqui", derreteu-se. Leia os melhores trechos da entrevista abaixo!








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1. Como descreveria sua jornada até se tornar uma talentosa produtora de conteúdo?

Eu, desde pequena, já dizia que seria escritora e atriz famosa. Comecei a estudar teatro na adolescência, por volta dos 13 anos, e continuei até os 19, quando achei que seria melhor tentar uma carreira "convencional", já que no interior é difícil se manter com a arte.

Fiquei muitos anos afastada desse mundo, até que, na pandemia, já com 34 anos, resolvi gravar alguns vídeos só para me divertir e passar o tempo. Quando percebi, já estava imersa nesse tipo de atividade.

2. Conte para a gente como começou nas redes sociais. 

Assim como muitos, fiquei abalada durante o isolamento social. Isso porque trabalhava com convites de festas infantis. Mas, por conta da Covid-19, não havia mais eventos e não os vendia. Ficar ociosa me deixou mal e perdida na vida. Como não tinha o que fazer, acabava passando boa parte do tempo on-line. 

Resolvi me dedicar às minhas próprias gravações só por diversão, mas depois percebi que elaborar as histórias, as piadas, interpretar e editar me dava mais satisfação do que podia imaginar. Quando uma delas viralizou, não parei mais. 

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3. Como se sente ao ver seus materiais alcançando milhões de visualizações e interações? Isso mudou sua perspectiva sobre seu ofício?

Totalmente! Fico realizada ao ver alguém gostar dos meus vídeos. Aonde quer que vá, encontro um seguidor. Conheci pessoas importantes que me elogiaram e reconheceram o valor do meu trabalho interpretando, dos meus roteiros. Fico animada com todas as possibilidades surgindo.

4. Mudar-se para São Paulo foi uma estratégia importante para expandir seu alcance no meio. Como tem sido essa experiência e quais são seus objetivos?

Morar em São Paulo sempre foi um sonho para mim. E, realmente, aqui tudo acontece. Temos oportunidade de conhecer muitas pessoas, de todas as áreas, participar de cursos, eventos. Eu amo e sou agradecida por isso. 

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5. Quais são suas maiores ambições como creator? Existe algum ideal que pretende tirar do papel e realizar no futuro?

Gostaria de estar em séries e filmes. E, na parte da criação, quero lançar o meu projeto de comédia, escrito por mim.

6. Como equilibra as vidas profissional e pessoal? Que estratégia utiliza para garantir que tenha momentos para si mesma e para as pessoas que fazem parte do seu dia a dia?

Não tenho nenhuma, mas procuro estar sempre consciente de como estou me sentindo, das minhas necessidades — se estou descansando ou me dedicando ao que gosto. E também não fazendo nada! Sem ócio, não há criatividade.

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7. Sabemos que tem um público fiel e engajado. De que modo se mantém conectada e interagindo? O que faz para aprimorar esse relacionamento? 

Ler os feedbacks é importante. Ademais, tenho certeza de que quem visualiza o que posto sente quando o material é feito com carinho e qualidade para entreter. Muitos seguidores dizem que usam minha página como um lugar de refúgio, para dar uma risadinha quando estão cansados ou tristes. Eles sabem que trabalho para entregar o melhor.

8. Como foi o processo para criar a moça da Sara? O uso do batom vermelho foi de propósito? 

A moça da Sara [inspirada na famosa grife espanhola conhecida pelo conceito de fast fashion] foi um acidente. Eu realmente não fui bem recebida em uma loja de roupas, mas não consegui reclamar na hora. Quando cheguei em casa, fiquei com raiva e decidi que ia gravar algo imitando o vendedor que me atendeu mal.

O vídeo viralizou, e os usuários pediram para ver essa personagem cada vez mais. O batom vermelho, além de ser uma sugestão deles, foi um sucesso!

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9. Que conselho daria a quem está começando em sua área de atuação?

Com 30 e poucos anos, achava que não conseguiria fazer mais nada de legal na minha vida, que já estava velha e sem possibilidades. Mas hoje, com a internet, todo dia temos a chance de mostrar algo novo, diferente, de experimentar uma loucura.

E, às vezes, entramos numa neura de nos preocupar só com os números de views, de engajamento... e é aí que temos que lembrar que nossas criações só são tão boas quanto a satisfação que sentimos em fazê-las. Temos que nos divertir para poder produzir bem.

10. Além das redes sociais, há planos de expandir seus dons para outras mídias, como cinema ou televisão? E como analisa sua passagem para esses formatos?

Eu já fiz um trabalho diferente, que ainda não saiu, então não posso comentar. E também estou vendo alguns projetos. Enxergo a transição como algo natural e espero estar logo em todos eles.


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