Rafinha Bastos e Léo Lins
Reprodução/Instagram
Rafinha Bastos e Léo Lins


Nas entrelinhas. Foi assim que Rafinha Bastos se referiu à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a retirada do especial de comédia "Perturbador", do também humorista Léo Lins, do YouTube. No vídeo, o ex-integrante do talk show "The Noite", de Danilo Gentili, do SBT, faz chacotas com escravidão, perseguição religiosa, minorias, pessoas idosas e com deficiências. O material tinha mais de três milhões de visualizações e estava no ar desde dezembro do ano passado.

"Esta semana fiz shows em Dubai, Omã e Bahrein. Povo religioso, ultraconservador… rindo dos maiores absurdos. Se divertindo livremente. Sem filtro. Contei para um muçulmano que no meu país tem gente querendo controlar o que o comediante pode falar. O cara riu e disse: 'Manda vir pra cá!'. Ele mora em Omã, uma das mais antigas ditaduras do mundo que é governada pela mesma família há 260 anos", ironizou o ex-apresentador do "CQC", da Band, por meio de um post no Twitter.

A internet, como se vê, é um pântano propício para reverberar críticas bastante ferrenhas. E, nesse caso, não fugiu à regra! "Sabemos que você não mencionou algo que questionasse os limites culturais dos países. Para de pagar de libertário do humor", indignou-se o primeiro. O segundo emendou: "Fez brincadeiras com Allah ou Maomé?". Já o terceiro não se aguentou e o cutucou: "Muito se percebe que o processo que levou da Wanessa Camargo não ensinou absolutamente nada sobre empatia".


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