A notícia de que foram usados R$ 950 mil com o traslado e a permanência de Jair Bolsonaro em solo americano, mesmo tendo deixado o cargo de chefe do Executivo no dia 31 de dezembro, fez Lucélia Santos ficar, no mínimo, intrigada.
"Alguém me explique que história é essa de Bolsonaro ficar gastando milhões de dinheiro público lá nos Estados Unidos já não sendo mais presidente, que merda é essa?", perguntou a eterna intérprete de "Escrava Isaura", estimulando a interação de usuários do Twitter.
"Procurando o seu comentário sobre o mesmo tema, mas em relação ao Lula, à Dilma, ao Temer e ao FHC. Pois é, não tem, né? Acontece quando a idolatria supera o senso de justiça", respondeu um. Outro acrescentou: "São direitos de ex-mandatários", seguido da expressão latina "dura lex sex lex" que, traduzida para a nossa língua, significa que "a lei é dura, mas é a lei".
Acontece que, mesmo depois de se despedir do posto, ex-presidentes ainda podem ter seis assessores e dois carros com motorista. Por isso, neste ano, já foram desembolsados R$ 271 mil com diárias do grupo que acompanha Bolsonaro. Os funcionários recebem esse privilégio, além dos salários, pois estão fora de sua residência, no caso, em Orlando.