Na contramão de famosos como Deborah Secco, Murilo Rosa, Juliana Paes e Luciano Camargo, só para citar alguns exemplos, que possuem casa fora do Brasil, o economista Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, que está morando em Davis, na Califórnia, para terminar um doutorado, não abriu mão das origens na hora de aplicar as economias.

"Comprei dois aps para mim e vou conhecer eles agora (mainha que vigorou tudo). E comprei na minha terra, porque sou daqui e retornarei para cá", anunciou o pernambucano, um dos protagonistas da vigésima primeira edição do reality show "Big Brother Brasil", da Globo, por meio do Twitter nesta terça-feira (27).

Enquanto uns escreveram frases como: "Menino, guarde suas conquistas para você. Tu num sabe que aqui [no microblog] 95% é gente invejosa?", outros o parabenizaram e o elogiaram. "Acho lindo quem não se esquece de onde veio" e "Jaboatão ou Paulista?" foram alguns dos comentários deixados na publicação.

Mas a dúvida que surgiu foi: Gil agiu corretamente ou o mais recomendado seria adquirir lá fora? Consultamos um especialista do ramo para falar sobre o tema. "Eu não indico comprar bens no exterior, mas, sim, a pessoa começar a fazer negócios internacionais, ganhar passivamente em dólar e, em seguida, convertê-lo para real", disse Andrew Stein, profissional no assunto.

No entanto, caso a pessoa decida empregar seus recursos em outro país, o executivo listou três dicas para que o resultado seja positivo: a escolha da região, o valor da propriedade e a condição de pagamento. Em seguida, questionado pela reportagem, acenou positivamente para a estratégia do ex-brother: "O imóvel brasileiro ainda é um dos melhores custos-benefícios do mercado mundial".

Por fim, acrescentou: "É essencial conhecer as regras jurídicas, fiscais e tributárias do local onde será realizado o investimento. Além disso, é importante atentar também para a legitimidade do vendedor com quem está fazendo a negociação para evitar fraudes e golpes, cada vez mais comuns nesse tipo de transação".