Armando Babaioff
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Armando Babaioff


"Exausto, mas com o coração feliz." Assim,  Armando Babaioff, uma das estrelas do espetáculo "Tom na Fazenda", baseado na obra "Tom à la Farme", do premiado autor canadense Michel Marc Bouchard, definiu a sua presença no Festival de Avignon, na França.  Ele divide a cena com Soraya Ravenle, Gustavo Rodrigues e Camila Nhary no palco do Château de Saint-Chamand, sob a direção de Rodrigo Portella.

"Estar em Avignon é um momento ímpar para os profissionais, artistas e, principalmente, para a nossa cena cultural. Nem todo mundo tem a dimensão disso tudo, mas estar na Europa representando o Brasil é um passo gigantesco para todos nós. É um ato de coragem, de grandeza e de afirmação da qualidade técnica e artística", manifestou-se por meio do Twitter.

Armando Babaioff e Márcia Bechara, da RFI
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Armando Babaioff e Márcia Bechara, da RFI


Em seguida, contou que todos estão hospedados em uma casa que fica a cerca de vinte minutos de bicicleta — lá, eles têm o hábito de usar as "magrelas" como meio de transporte — do teatro, em uma vila chamada Montfavet: "Para se locomover por aqui só de bike. Compramos algumas usadas e antes de ir embora a gente vai em uma feira aqui perto revender. É uma tradição".

Depois, ao publicar que tem muita coisa ocorrendo por lá, frisar que estão "escrevendo um passo importante" e revelar que estão chamando atenção da mídia francesa, reforçando que, por isso, foi convidado para dar uma entrevista para a RFI, definida como "uma das mais importantes que já concedi",  Babaioff entregou o lado não tão positivo dessa temporada internacional.

Camila Nhary, Gustavo Rodrigues, Armando Babaioff e Soraya Ravenle
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Camila Nhary, Gustavo Rodrigues, Armando Babaioff e Soraya Ravenle


"Difícil e embaraçoso explicar o que está acontecendo no nosso país. Nos perguntam sempre 'como os brasileiros deixaram isso acontecer' e a resposta é sempre a mesma: 'Não sei'", confidenciou. Entre os comentários no post, há frases como: "Não dá para entender", "diz que foi do mesmo jeito que os alemães deixaram acontecer nos anos 30 e 40" e "acho que o trabalhoso é responder como sairemos disso".





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