A Record decidiu dificultar ainda mais a vida dos anônimos e subcelebridades que estão dispostos a brigar pelo prêmio de R$ 1 milhão em A Grande Conquista. Neste ano, serão 100 pessoas confinadas em espaços minúsculos, com falta de comida, espaço para dormir e até mesmo para momentos de privacidade. O ambiente claustrofóbico, propício para problemas de saúde e falta de higiene, está sob controle, segundo afirma Rodrigo Carelli.

Na temporada passada, muitos ex-participantes reclamaram da falta de comida, que fizeram alguns sentirem dores e até a convulsionar dentro do confinamento. No finado A Casa, que teve apenas uma temporada, a situação era ainda pior, pois não havia sequer sabonete e nem toalha de banho para todos os 100 confinados.

"Aprendemos muito com A Casa, e tem sim uma estrutura médica e de higiene maior. Não existe nenhum perrengue ou limitação de produtos de limpeza, higiene pessoal, toalhas de banho, isso tudo é à vontade e tem para todo mundo. O que é limitado é comida, mas não é para passar fome. A comida vai ser mais restrita para uma casa, mas sempre com observação de médico e nutricionista", afirmou o diretor.

Fernando Viudez, braço-direito do chefão dos realities da Record, a intenção não é fazer os participantes terem problemas de saúde ou fazê-los chegarem a seus extremos físicos. Haverá perrengues, mas tudo sob controle e tudo supervisionado.

"Existe um departamento específico pensando nisso tudo. Se eles quiserem passar fome, eles passarão, mas vamos impor limites. A ideia não é privar higiene, limpeza. Tudo que estará disponível será suficiente para eles administrarem", acrescentou.

A Grande Conquista estreia em 22 de abril, sob o comando de Rachel Sheherazade. O reality começa com 100 pessoas hospedadas no ambiente caótico da Vila, e ao longo de 18 dias eles serão submetidos a provas, e somente 20 serão promovidos para a Mansão, onde iniciará de fato a disputa pelo prêmio de R$ 1 milhão.