A emissora e o partido político selaram a paz
Reprodução/Wilson Pedrosa
A emissora e o partido político selaram a paz

No dia 2 de abril, Gleisi Hoffmann esteve na sede da Record em Brasília para gravar uma entrevista e conversar com os diretores da emissora de Edir Macedo. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) foi responsável por selar a paz entre o partido e a rede de televisão comercial, que permaneceram afastadas durante o governo de Jair Bolsonaro.

As informações foram publicadas em primeira mão pela Folha de S. Paulo. A política colocou-se à disposição para manter uma boa relação entre ambas as partes, assim como foi durante os dois primeiros mandatos de Lula. As negociações para Gleisi Hoffmann dar uma entrevista à Record e acabar com o mal-estar começaram em janeiro deste ano. 

Antes disso, praticamente toda a cúpula do governo atual já havia visitado a emissora para entrevistas ou conversas com diretores, com exceção de Fernando Haddad. O ministro da economia deve marcar presença em breve e diretores já conversam sobre sua participação.


Em 2019, a Record e o PT se afastaram por conta do apoio de Edir Macedo, dono da emissora, a Jair Bolsonaro durante o seu governo. A situação ficou tão tensa que se tornou uma grande briga judicial.

Dois anos depois, o partido político protocolou uma ação acusando de serem falsas reportagens da emissora que o ligavam ao narcotráfico. Em 2022, processou, junto ao presidente Lula, a Record no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por serem prejudicados pela escolha de dias para as entrevistas no Jornal da Record. Na época, o PT alegou que o presidente foi incluído em um dia de audiência mais baixa e pediu que escolhessem a ordem por meio de um sorteio, mas a solicitação foi negada judicialmente.

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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