Nos anos 2000, Frankie Muniz era um verdadeiro fenômeno, ganhando até mesmo o rótulo de "adolescente mais poderoso de Hollywood". O artista estrelou seu primeiro filme aos 12 anos e, três anos depois, integrou a série Malcolm in the Middle. Aos 38 anos, o piloto profissional admitiu que pode se aposentar somente com sete anos de atuação e que continua trabalhando apenas por gostar.
"E eu estava fazendo um filme e disse: 'Sim, é, mas você sabe o que não é horrível? Me aposentar aos 19 anos com US$ 40 milhões (atualmente, essa quantia valeria cerca de R$ 200 milhões). Boa sorte ao sair da casa da sua mãe antes dos 35 anos", disse ao reality I'm A Celebrity… Get Me Out Of Here!.
"Mas de vez em quando você tem que revidar, você só consegue aguentar alguns socos antes de ser nocauteado (...) Tenho que revidar, eu também sou humano. Se você consegue atacar, você precisa ser capaz de aguentar", pontuou sobre as críticas.
Atualmente, Frankie Muniz mora no Arizona com a esposa e o filho, e é piloto profissional de corrida. Ao ser questionado se possui condições para se aposentar novamente, ele enfatizou: "100% (...) Mas sou neuroticamente motivado. Sempre trabalhei desde os oito anos de idade. Não sei como apenas viver o momento e não focar no que farei a seguir".
O ator também participou de outras produções, como O Grande Mentiroso (2002), O Agente Teen (2003) e Stay Alive: Jogo Mortal (2006). Somente com Malcolm in the Middle, que esteve no ar entre 2000 e 2006, ele ganhava cerca de US$ 150 mil por episódio.
"Nunca senti que me encaixasse totalmente no mundo de Hollywood, mesmo estando no mundo. Fui indicado ao Emmy e ao Globo de Ouro e ficava indo para todas essas coisas, mas pensava, 'como estou aqui?'", contou ao site australiano News.
"Odiava Los Angeles, então meio que fiquei no meu próprio mundinho, minha própria bolha. E me mudar para o Arizona, fiz isso por impulso, e percebi imediatamente que comecei a olhar para cima. Comecei a apreciar as árvores e pássaros no céu. Ir ao supermercado era algo divertido. Você não tem isso em LA. É uma experiência miserável", afirmou.
"E não porque tive uma experiência ruim, porque, sendo sincero, minha experiência foi 100% positiva. Mas eu conheço tantas pessoas, amigos próximos, com experiências negativas insanas. Só acho que acaba sendo um universo muito hostil. Eu nunca me importei com rejeição, mas há muita rejeição", concluiu.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko