A apresentadora detonou mais uma vez a postura da atual participante do BBB
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A apresentadora detonou mais uma vez a postura da atual participante do BBB

Nesta sexta-feira (22), o Feed TV divulgou um áudio exclusivo de Xuxa Meneghel criticando o comportamento e falas de Fernanda Bande no BBB 24. A apresentadora citou exemplos de sua mãe e comparou os atos da confeiteira com homofobia e gordofobia. A Rainha dos Baixinhos ainda chegou a dizer que ela poderia "virar mais uma Nardoni e matar uma criança". 

"E foi o que eu falei ali, vão falar que é que eu tenho dinheiro. E é por isso que eu repito: Minha mãe nunca teve funcionário, nunca teve babá. Teve cinco filhos e nunca pensou em jogar a gente pela janela, nunca disse isso, nunca disse que queria matar a gente, nunca, ela nunca teve isso", disparou.

"Então quando as pessoas falam 'ah, a Xuxa é fácil, a Sasha teve babá, teve não sei o quê'. E a minha mãe que não teve nada disso e vivia naquela época? A gente tá falando de 60 anos, 70 anos atrás e minha mãe nunca fez isso, entendeu? Nunca falou, nunca teve essas expressões", acrescentou.


"Que ela disse pra mim, 'eu nasci pra ser mãe', tem pessoas que nascem para ser mãe e tem pessoas que são mãe e acham que tem o direito de quando tá estressada fazer o que quiser com quem? Com seus filhos (...) Porra, faz isso com o marido. Fala que tem vontade de jogar o marido pela janela, bater no marido, porque foi o marido que engravidou ela e que deu filhos. Aí vão falar o que da mulher? 'Ah, tá vendo isso daí é Lei Maria da Penha e João da Penha, tá querendo bater no marido'. Mas ninguém fala isso", afirmou.

"Se fosse ao contrário, se a mulher estivesse falando isso de um negro, tivesse falando isso de um gay, tivesse falando isso de um gordo… 'Ah, eu odeio gordo, me dá vontade de jogar pela janela, me dá vontade de matar, de ser preso'. Aí iam dizer que é gordofobia. 'Ai eu odeio gay, ou então quando eu to estressada eu vejo um gay e me dá vontade de matar, jogar pela parede, de ser presa'. Aí vão falar o que? Não é expressão, isso aí é homofobia. Se falarem de negro… Agora quando falam de criança, ninguém fala nada", argumentou.

"'Mas ela é mãe solo, tadinha, ela pode, ela é estressada, porque mãe pode tudo'. Aí vem outa falar 'mas quando tá nas nossas costas', cara, tá nas tuas costas, mas tem que estar no teu coração. As crianças não pediram pra vir ao mundo, foram dois adultos que resolveram colocar a criança no mundo, não foi a criança que resolveu vir. E sempre estoura pro lado da criança. Todo mundo aceita (...) Quando uma criança apanha, eu já vi delegado falando na Vara de criança: 'O que é que a criança fez pra merecer, pra apanhar?'. Criança não merece nada pra apanhar. Criança não veio ao mundo pra apanhar. Ninguém tá falando como ela deve educar os filhos dela, e sim educar sem violência", pontuou.

"O fato de ela dizer para o Brasil todo ouvir, isso é violento, isso instiga a violência de uma senhorinha, ou de uma mulher do nordeste, ou do interior, que vê a mulher como um ídolo e fala assim: 'Tá vendo? Quando eu to estressada dá vontade de matar vocês, me dá vontade de dar porrada em vocês e jogar vocês pela janela'. E ela pode fazer isso e virar mais uma Nardoni e matar uma criança, porque tá instigando, ela tá instigando com essas palavras. O que eu tô falando é isso (...) Aí vem dizer as pessoas que não. É uma expressão errada. E principalmente ela que diz que está lá por causa dos filhos. É uma expressão errada. Ela tá vendendo o peixe dela que 'eu estou aqui por causa dos meus filhos, ninguém tem o sonho maior do que o meu, eu estou aqui por causa dos meus filhos'. E fala que tem vontade de matar os filhos, de jogar pela janela? Que porra é essa, cara? Tá errado, tá errado", concluiu.

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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