O ator sofreu mais acusações de funcionárias da Globo
Reprodução/João Motta/Globo
O ator sofreu mais acusações de funcionárias da Globo

Uma investigação do Ministério Público de São Paulo foi aberta no dia 22 de agosto para averiguar os vídeos publicados por Marcius Melhem. Nas gravações, o ator rebate as acusações feitas por Dani Calabresa e outras funcionárias da Globo, mas essas podem ser consideradas práticas de violência psicológica e perseguição.

No vídeo, Melhem não só rebate verbalmente as acusações recebidas, mas exibe troca de mensagens antigas entre ele e as mulheres. Algumas delas, inclusive, apresentam conteúdo sexual, configurando mais crimes para ele.

De acordo com o Paulo Henrique Castex, as atrizes afirmaram ser vítimas de uma campanha difamatória, gerando ataques de ódio na internet e causando transtornos psicológicos e psiquiátricos.

Por isso, o ator deve ser ouvido pela Justiça em 15 de setembro. Ao Metrópoles, Melhem informou que essa é uma tentativa de calar sua defesa e de tirar do ar seu canal do YouTube.

Segundo ele, a página no site foi aberta somente após as denunciantes concederem entrevistas sobre o caso ao colunista Guilherme Amado. Além disso, reforçou que as atrizes é que levaram as denúncias a público e que ele teria tomado a iniciativa de procurar a Justiça.

"Essa é mais uma tentativa de calar a minha defesa e de tirar do ar o meu canal no YouTube (omarciusmelhem). Canal que só foi aberto depois que me acusaram publicamente. Ninguém sofreu violência psicológica maior que eu e minhas filhas. Ao contrário das acusadoras, tive minha carreira interrompida, fui ameaçado de morte e tive que deixar por um tempo o país", iniciou.

"Minhas filhas sofreram bullying e danos psicológicos que não vão poder superar e estão hoje em tratamento. Foram as acusadoras que levaram a denúncia a público e eu que busquei a Justiça", reforçou.

"Tentam me calar neste momento porque a opinião pública acordou, as mentiras foram desmascaradas e a verdade ocupou o espaço de acusações sem provas, sem fundamento. A tentativa de me silenciar é mais uma violência. Ao tentar me impedir de exercer a minha defesa, as acusadoras querem me censurar e tirar a minha voz. Algo que contraria o Estado Democrático de Direito", afirmou.

"Ontem fiz uma live de duas horas no YouTube sobre esse assunto, mas boa parte da imprensa segue ignorando as provas e os argumentos que apresento. Se interessam apenas quando conseguem colocar a palavra “acusação” na manchete. Mesmo que a acusação seja para silenciar a verdade", concluiu.

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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