A Justiça aceitou o pedido de Ângela Bismarchi de ter uma medida protetiva contra seu ex-marido, Wagner de Moraes. Na última sexta-feira (25), ela havia o denunciado na Delegacia de Atendimento à Mulher em Niterói, no Rio de Janeiro depois de diversos episódios de perseguição.
De acordo com Ângela, o compartamento de Wagner foi desencadeado após o término do casamento dos dois. Eles viveram 20 anos juntos e, desde a separação em fevereiro deste ano, o cirurgião plástico a tem perseguido.
"Não queria que chegasse a esse ponto, mas para evitar acontecimentos piores, a determinação do juiz foi cautelosa e sensata", contou a modelo, em entrevista à revista Quem.
Ela prossegue: "Não quero prejudicá-lo, e sim evitar tragédias e, dessa maneira, proteger a minha vida e segurar decisões dele no furor do momento de raiva por estar inconformado com a separação. Penso que tem que passar por uma análise psicológica", completou.
O que diz a medida protetiva?
O documento, que foi acessado pela publicação, detalha que Wagner também precisa sair da casa em que vivia com Ângela. Foi determinado pelo juiz João Guilherme Chaves Rosas Filho que a modelo fique no espaço até a venda do imóvel.
O cirurgião plástico também deve se manter a 500 metros de distância da ex-companheira e pagar pensão alimentícia.
Em um dos episódios de perseguição e intimidação, Wagner chegou a prender Ângela em seu próprio carro. "Estava me perseguindo, e eu tendo que correr para sair de casa para que ele não me seguisse. Foram situações constrangedoras. Acho que caiu a ficha de que a gente realmente está separado e que não quero mais, pelo menos neste momento", contou ela.
*Texto de Daniele Amorim
Daniele Amorim é jornalista formada pela Anhembi-Morumbi com pós-graduação na USP. Apaixonada por música, séries, futebol, maquiagem e falar amenidades no Twitter. Siga: @eudaniamorim.