O pastor se pronunciou sobre os últimos acontecimentos
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O pastor se pronunciou sobre os últimos acontecimentos


O pastor André Valadão precisou lidar com uma surra de críticas após dizer em um culto que se pudesse "Deus mataria" a população LGBTQIAP+, e incitar o ódio, indicando que os fiéis deveriam "ir para cima". Com isso, o pastor se pronunciou sobre o caso. "Não fiz nada além do que repetir o que está escrito na Bíblia", disse.

Em uma nota à imprensa, Valadão reforçou que não tem nenhum preconceito, e que uma frase foi tirada de contexto para destilarem ódio aos cristãos. "Sou contra qualquer crime de ódio e sei que, como Jesus, os cristãos devem acolher a todos", explicou.

"Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual. Sou contra o crime de ódio e incitação à violência e, como cristão, defendo que Deus ama o pecador", completou. Confira seu pronunciamento na íntegra:

"Queridos irmãos e amigos, Estive introspectivo e em oração para entender a avalanche de acontecimentos dos últimos dias. Minha vida e da minha família foram expostas, mentiras e interpretações distorcidas se espalharam. Mas hoje encontrei paz e quero colocar as coisas nos devidos lugares. Primeiro: não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual", começou o religioso.

"Sou contra o crime de ódio e incitação à violência e, como cristão, defendo que Deus ama o pecador. E pecadores somos todos, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 3:23. Dependemos, sem exceção, do perdão, da misericórdia e da graça de Deus por meio de Jesus Cristo. Apesar da repercussão sobre o culto do dia 2 de julho, preciso dizer que nenhum dos nossos fiéis interpretou o que eu disse da forma como a imprensa divulgou. Não há qualquer relato de agressão ou ameaça. Não fiz nada além do que repetir o que está escrito na Bíblia."

"Ademais, minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos. Também jamais saiu da minha boca a expressão 'e Deus deixou o trabalho sujo para nós', que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por aí. Essas responderão judicialmente", ameaçou.

"Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita. Ao me referir à história do dilúvio e de Noé, quis lembrar das consequências que o pecado pode ter sobre todos nós. “'Porque o salário do pecado é a morte', diz Romanos 6:23. Hoje, a morte é espiritual, é a separação completa de Deus. Cabe a nós cuidarmos para que nossos filhos não caiam em armadilhas que os distanciem de Deus. Foi isso o que quis dizer por tomar as cordas de novo, 'resetar a máquina' e recomeçar. Precisamos ser mais firmes no nosso ensinamento da fé e da Palavra. Mas sempre levando o Amor à frente de tudo", escreveu.

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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