Por meio das redes sociais, a jornalista Hildegard Angel iniciou um movimento para cobrar a realização de uma autópsia no corpo de Gal Costa, cantora que morreu em dezembro do ano passado. De acordo com ela, é preciso verificar a causa da morte após as revelações sobre os golpes aplicados pela viúva da artista.
"Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence", publicou no Instagram.
Em uma reportagem publicada na edição de julho da revista Piauí, amigos e ex-funcionários da cantora acusaram Wilma Petrillo de assédio moral, golpes financeiros e ameaças. Com a causa da morte não sendo revelada, os internautas e pessoas próximas de Gal Costa levantaram suspeitas de se a viúva teria algum envolvimento com a morte.
"Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal Costa, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia para saber a causa da morte. Ela é uma personalidade nacional e internacional, e não há nenhuma afirmação assertiva sobre o que causou a sua morte. É uma obrigação não só cultural, mas histórica nos dizer efetivamente do que ela morreu", disse.
"Os grandes lutos da história, passam-se séculos e a ciência vai atrás de conseguir um DNA, de descobrir a causa mortis. Por que não a Gal Costa? Por que o nosso Ministério Público não se preocupa com isso?", completou.
Acusações
Uma reportagem da revista Piauí expôs que Wilma Petrillo teria um histórico ruim com a artista, inclusive levando ela a falência. Além de uma relação abusiva com discussões e grosserias, Wilma causou prejuízos a carreira de Gal Gosta ao não deixá-la realizar participações especiais nos shows.
Já os amigos e familiares foram afastados de Gal, por conta de um ciúmes obsessivo de Wilma. Com isso, a cantora precisou encontrar seus amigos escondida da empresária.
Para piorar ainda mais a situação, Gal teve um grande impacto em sua vida financeira, apresentando dividas em restaurantes, mensalidade de escola, pagamento de empregados e até na Receita Federal dos Estados Unidos.
Nem mesmo sem sua morte Gal conseguiu um minuto de sossego. Mesmo sabendo que a artista queria ser enterrada no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, ao lado de sua mãe, Wilma optou pela sepultura no Cemitério da Consolação.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko