Thalita Oliveira abriu um processo milionário contra a Record, emissora em que trabalhou por 14 anos, após ser vítima de perseguição, segundo seus relatos na ação. De acordo com a apresentadora, ela foi humilhada e sofreu assédio moral antes de ser desligada da empresa.

No final de 2022, a âncora deixou o comendo do Fala Brasil, quando foi realocada para o notíciario Record News. Entretanto, Thalita viu a mudança como uma forma de se sentir humilhada e recorrer a demissão. 

Na ação judicial, publicada em primeira mão pelo Na Telinha e que a coluna também teve acesso, a apresentadora pede uma indenização de mais de R$ 2 milhões alegando que sofreu assédio moral de Antônio Guerreiro, atual diretor de Jornalismo da Record. De acordo com ela, o diretor a perseguiu assim como fez com os demais jornalistas que trabalhavam para o executivo Douglas Tavalaro, que deixou a área em 2019.

Além disso, Thalita relata que se sentiu humilhada, coagida, perseguida e não foi respeitada como mulher enquanto se dedicava à emissora em tantos anos. No processo, a jornalista ressalta que não tiveram respeito por sua gravidez e problemas graves de saúde. 

A saída de Thalita da Record estava encomendada desde 2021. Em seu último mês na emissora, ela foi colocada na geladeira e ficou aguardando o fim de seu contrato em casa, sem trabalhar. A coluna procurou a jornalista para comentar o caso, mas até a publicação desta notícia ela não respondeu às nossas tentativas de contato.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko