Rita Lee, que morreu vítima de complicações de um câncer aos 75 anos de idade na noite de segunda-feira (8), deixou um legado inestimável aos fãs e à música. Ora pelo que ela representou para a música no Brasil e fora do País, ora pela revolução que foi a artista dos anos 1960 para cá, o "cabelo vermelho" da estrela era uma das marcas registradas da artista.
"Eu acho Rita com a sabedoria da velha índia. E acho lindo ela ter o cabelo vermelho", disse a cantora Maria Bethânia, se referindo à época anterior à atual. Rita já há alguns anos optou por largar mão da tintura e aderiu aos cabelos brancos - que, por sinal, lhe caíram muito bem.
Mas para manter o vermelhão vivo como lhe era inerente em mais de 90% do tempo total da carreira, a cantora deveria ter uma rotina intensa de hidratação e cuidados, segundo a avaliação do barbeiro Josiel Schaper.
"Rita mantinha um cronograma de hidratação, a rigor, muito bem elaborado, porque mesmo no auge do vermelho, o cabelo mantinha a aparência saudável, bem alinhado e sem nenhum sinal de ponta ressecada, nada de ressecamento", esclareceu Josiel Schaper, eleito o melhor do seu segmento pelo Beleza na Web em 2019.
"O legado de Rita passa pela eternização de uma estética que foi inédita no Brasil, talvez no mundo. E esses ícones que ela criou que vão ficar na lembrança do público, dos fãs e serão lembrados para sempre", avaliou o profissional.
Fã da rainha do rock, Josiel Schaper lamentou o falecimento da cantora. "Rita fez parte da vida musical de muita gente, então todos nós vamos sentir. Mas acho que é um pouco disso, que falei: Temos que valorizar as boas lembranças dela, como a voz, as músicas, os protestos e, claro, o cabelo, tanto na era vermelha quanto na era branca. Sempre foi lindo, impecável e ponto", finaliza.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko