Isabella Santoni caracterizada como Viviane na série Dom
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Isabella Santoni caracterizada como Viviane na série Dom


Loira, patricinha, mas com certa psicopatia no modo em como age na gangue de Pedro Dom. Essa é Viviane, personagem de Isabella Santoni, presente nas duas temporadas da série original da Prime Video. Após o protagonista vivido por Gabriel Leone entrar no bando de jovens que roubam casas de luxo no Rio de Janeiro, a moça exibe ao público como se comporta de maneira peculiar em tais lugares.


Nas primeira cenas, que ainda foram exibidas na primeira temporada de Dom, Viviane foi usada como "isca"  para manipular os policias que faziam ronda em um condômino de luxo enquanto o resto dos seus amigos saqueiavam uma casa. No entanto, um gesto da personagem chamou a atenção em cena: ela fez xixi na frente dos seguranças como forma de seduzí-los antes que percebessem a tramoia. 

Nos trambiques seguintes, Viviane continuou a fazer xixi nas casas de luxo com outra intenção: a deixar sua marca peculiar na cena do crime. Por isso, a dúvida dos espectadores é de saber como ela fez isso e se precisou realmente urinar na série da Prime Video para deixar tudo mais convicente. 

Isabella explica "engenhoca do xixi"

"Tem muita gente que pergunta sobre isso, é feito com técnica. Eu não urino em cena. A gente tem todo um cuidado. As cenas que a Viviane urina em cena é usado uma bolsa, como se fosse de soro, quando você vai ao hospital. Aquela bolsa tem um líquido amarelo, que não é xixi, e eles amarram na minha roupa ou eu seguro", explica a atriz, em entrevista à coluna na coletiva de imprensa da segunda temporada de Dom. 

Ela continua: "E com a outra mão, teoricamente, que eu estaria tirando a calcinha ou ajeitando a saia, eu estou abrindo uma torneirinha. Então, é ficção, não é real".

Isabella também explicou o motivo de sua personagem tem tanto apego com esse momento escatológico na série: "E isso fala um pouco sobre a loucura que tem na cabeça da personagem. O prazer em marcar o território e deixar uma marca de uma alguma forma. Tem toda uma loucura aí, de até imaginar a outra pessoa [a vítima do roubo] usando aquilo aí. É um momento que eu me divirto muito. Não é nada de extradiordinário", finalizou. 

*Texto de Daniele Amorim
Daniele Amorim é jornalista formada pela Anhembi-Morumbi com pós-graduação na USP. Apaixonada por música, séries, futebol, maquiagem e falar amenidades no Twitter. Siga: @eudaniamorim.

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